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No Rio, o triatlo renova a esperança de conseguir o melhor resultado da modalidade na história dos Jogos Olímpicos, em agosto. No feminino, a missão é de Pâmella Oliveira. A triatleta trabalha para superar o 11.º lugar obtido por Sandra Soldan, em Sydney-2000. Entretanto, não se impõe limites. "O Top 10 seria um ótimo resultado para o Brasil, mas vou brigar para ficar melhor ainda, quem sabe entre as cinco".
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Na Olimpíada de Londres, em 2012, Pâmella sofreu uma queda no ciclismo e terminou em 30.° lugar. Em sua segunda oportunidade, ela se mostra confiante. "Estou mais preparada para qualquer tipo de situação do que eu estava há quatro anos", contou. A tranquilidade veio com o bom desempenho no início do ciclo olímpico e com o projeto a longo prazo para o Rio 2016.
Em 2011, a triatleta mudou-se para Portugal em busca de melhores condições de treinamento. Em Rio Maior, encontrou meios de praticar as três modalidades - natação, ciclismo e corrida -, excelência técnica, facilidade de deslocamento para as principais competições e alto nível das adversárias.
Na reta final para a Olimpíada, Pâmella veio ao Brasil para conhecer o percurso e "sentir tudo o mais natural possível". Ex-nadadora, a capixaba espera nadar forte no mar aberto de Copacabana para se garantir no pelotão da frente na passagem para o ciclismo. Para ela, a segunda etapa será fundamental para seguir em vantagem na corrida, sua maior dificuldade.
"Foi a última modalidade que consegui melhorar. Uma das coisas que me ajuda a correr melhor é perder peso. Sou uma atleta pesada por ter muita massa muscular", explicou. A triatleta reconhece que não será fácil, mas promete: "Vou me dedicar muito nesses últimos meses".