O técnico Mano Menezes espera que a entrada de Hulk no lugar de Leandro Damião no ataque da seleção brasileira, no amistoso desta segunda-feira (10), contra a China, melhore a movimentação da equipe em relação ao jogo da sexta-feira, na vitória por 1 a 0 sobre a África do Sul.

"A seleção brasileira, historicamente, nunca teve um atacante mais centralizado. Nossos atacantes centrais sempre tiveram uma movimentação. Precisamos ter mais uma alternativa. Mas o Damião está bem e se a gente precisar, será utilizado", disse neste domingo, após o treino da seleção no estádio do Arruda, presenciado por entre 18 e 20 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar.

Se Hulk é a novidade da equipe, o volante Paulinho está fora do amistoso. Ele sofreu uma pancada na partida contra os sul-africanos e foi vetado. "Mas não é nada grave", garantiu Mano.

O treinador prometeu que a seleção fará o possível para retribuir o carinho do torcedor com uma grande atuação, mas prevê dificuldades contra a China. "Da China, só não posso falar a escalação, não consigo", sorriu. "A China vem fazendo bons jogos contra adversários de ponta, joga com duas linhas de quatro, bem próximas, e trabalha em velocidade. Tem um contra-ataque muito forte."

Sobre a possibilidade de os chineses complicarem a vida da seleção, Mano comentou: "Se a Espanha que é a Espanha teve dificuldade com eles, por que a nova seleção brasileira não pode ter?". A China perdeu dos espanhóis por 1 a 0. Também perdeu na quinta por 1 a 0 da Suécia, equipe que perdeu há 25 dias do Brasil por 3 a 0.

A procura por ingressos para a partida desta segunda-feira à noite no Estádio do Arruda está pequena. Segundo foi divulgado neste domingo pela CBF, apenas 18.180 ingressos (7 mil deles para camarotes) haviam sido vendidos. Foram colocados à venda 55 mil.

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