Para sonhar com o título, Galo terá que superar pesadelo do Alto da Glória

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
Publicado em 02/10/2015 às 07:02.Atualizado em 17/11/2021 às 01:55.

Para manter acesa a chama da conquista do Brasileirão, o Atlético precisará vencer um pesadelo neste sábado (3). Localizado no Alto da Glória, na capital paranaense, o estádio Couto Pereira, que parece concentrar a força do Coritiba contra o Galo, é um obstáculo a ser ultrapassado pela equipe do técnico Levir Culpi.

Com a melhor campanha de sua história como visitante na era dos pontos corridos, o Atlético pretende quebrar um tabu que perdura há mais de dez anos. O Coxa é a equipe da Série A que o Atlético, há mais tempo, não vence como visitante, considerando os jogos da primeira divisão.

Em busca da primeira vitória no Couto Pereira desde 2004, o alvinegro deposita suas fichas em Thiago Ribeiro. Ele retorna à titularidade no lugar do lesionado Dátolo e reencontra o time no qual marcou os dois gols na vitória do primeiro turno, em BH, por 2 a 0.

“O Coritiba traz boas lembranças. É procurar fazer o meu melhor. Entrei por 10 minutos contra o Joinville, mas tive uma participação decisiva. Quanto mais se joga, maior é a chance de marcar. Espero não sair mais do time. Para o atacante, o que vale é o gol”, afirma o jogador, vice-artilheiro do Atlético no Brasileirão, com sete gols, três a menos em relação a Lucas Pratto.

Thiago Ribeiro oscila de rendimento, mas é homem de confiança de Levir Culpi. Tanto que venceu a disputa com Carlos para ocupar a vaga de Dátolo. O atacante só não foi titular em oito das 28 partidas do Galo na competição.

“Estou preparado para jogar, entrar em campo e ajudar o Atlético, como no último jogo (Joinville). Sou atacante e vou ser cobrado por gols. Tenho que estar preparado para jogar bem e não sair mais da equipe”, diz o atacante.

Algoz

Foram sete jogos após a remota vitória por 1 a 0 em 2004, no começo do campeonato. De lá para cá, sete jogos com seis derrotas para os paranaenses e um empate no ano passado.

Um desses tropeços, em 2012, jogou por terra as esperanças do Galo em perseguir o Fluminense, que acabou levantando o caneco.

No Couto Pereira, a última e mais memorável vitória foi na amarga Série B de 2006. Naquele ano, ambos disputavam o título da Segundona e o Galo venceu por 3 a 2. Resultado que guiaria o troféu jamais desejado para Lourdes.

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