O presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, anunciou que Patric ficará na Cidade do Galo por mais quatro temporadas. Mas a renovação de contrato do lateral-direito com o clube alvinegro deve ter muitos desdobramentos nos próximos dias.
Isso porque o Atlético não pretende pagar uma multa de 1 milhão de dólares (aproximadamente R$ 3,8 milhões) ao Osmanlispor, referente ao rompimento do pré-contrato do jogador com o clube turco, assinado em setembro.
Em julho, seis meses antes de encerrar seu vínculo com o Atlético, Patric assinou um acordo, registrado na Fifa, se comprometendo a defender as cores do Osmanlispor a partir do ano que vem. Dois meses depois, no entanto, o lateral se arrependeu e voltou a atuar pelo Galo no Campeonato Brasileiro.
Além da multa, os turcos vão cobrar a devolução de 160 mil euros (aproximadamente R$ 700 mil), referente a luvas pagas ao lateral e seu estafe pela assinatura do contrato. Somados todos os valores, o Osmanlispor só está disposto a liberar Patric do acordo se receber algo em torno de R$ 4,5 milhões.
Oficialmente, o Atlético não comenta o caso. A reportagem apurou que a intenção do clube alvinegro é acionar a Fifa acusando o Osmalispor de ter aliciado Patric e agido de maneira antiética ao negociar o pré-contrato com o pai e empresário do atleta, Reginaldo Lalau.
Propostas
Um fator que levou o Atlético a renovar por mais quatro temporadas com Patric foi o assédio de outros clubes para tentar contar com o jogador no ano que vem.
Nos corredores da Cidade do Galo, comenta-se que a diretoria teria recebido ofertas de 2 milhões de euros (R$ 8 milhões) pelo lateral.