Patrocinense se pronuncia sobre investigação por manipulação de resultados
Polícia Federal investiga jogo do Patrocinense contra Inter de Limeira, pela Série D, por suspeita de envolvimento com apostas esportivas
O Patrocinense se manifestou nesta quarta-feira (26) sobre as investigações da Polícia Federal por manipulação de resultados na Série D do Campeonato Brasileiro. O clube negou qualquer envolvimento na acusação de manipulação de resultados no duelo contra o Inter de Limeira, no dia 1° de junho.
Em nota divulgada nas redes sociais, o clube ressaltou que atendeu todas as demandas solicitadas pela PF, no intuito de contribuir com as investigações. Além disso, informou que nenhum integrante da diretoria, comissão técnico e nenhum atleta do atual elenco está envolvido no processo.
Leia a nota na íntegra
O Clube Atlético Patrocinense informa que, na manhã desta quarta-feira (26), recebeu uma diligência da Polícia Federal na sede do clube com o objetivo de cumprir dois mandados de busca e apreensão criminal — outras fraudes, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo via comarca de Limeira, tendo como objeto principal da investigação a partida válida pelo Campeonato Brasileiro da Série D entre Inter de Limeira e Clube Atlético Patrocinense ocorrida no dia 1º de junho de 2024 por possível suspeita de manipulação de resultado.
Prontamente, nossa instituição atendeu a todas as demandas solicitadas pelos agentes da Polícia Federal, no intuito de contribuir com as investigações. O Clube Atlético Patrocinense informa a todos que nenhum integrante da atual diretoria, da comissão técnica atual e nenhum atleta pertencente ao atual elenco do clube possui envolvimento com o processo citado acima, tendo todos os seus vínculos profissionais preservados junto à instituição.
Entenda o caso
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (26), a Operação Jogo Limpo, para apurar possível manipulação de resultado da partida entre Patrocinense e Inter de Limeira, realizada no interior de São Paulo no início do mês, válida pela Série D do Campeonato Brasileiro.
A operação teve início através de denúncia recebida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que encaminhou para a PF um ofício sobre relatório da Sportradar, companhia privada no ramo de criação e emprego de soluções tecnológicas para serviços de integridade e detecção de fraudes relacionadas a apostas e identificação de manipulação de resultados esportivo.
Segundo a denúncia, 99% da tentativa de rotatividade no mercado de “totais de gols do primeiro tempo” no jogo em questão foi para tal resultado. A equipe de Patrocínio sofreu três gols ainda no primeiro tempo, sendo um deles contra. Os alvos da operação são integrantes e ex-integrantes do time mineiro.
*Estagiário sob supervisão de Valeska Amorim
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