
A cada quatro penalidades contra Victor, uma é defendida por ele. O camisa 1 do Atlético já está marcado eternamente na história do clube, e ainda tem capítulos somando na biografia áurea.
Contra o Figueirense, mais duas defesas na disputa de penalidade máxima para classificar o Atlético. Repetindo o que ele fez em 2016, nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Juventude. Foram 61 pênaltis contra, 16 defendidos (assista ao vídeo abaixo), outros dois para fora, e mais duas finalizações que carimbaram a trave.
Foi assim que o Atlético ultrapassou barreiras para ser campeão da Copa Libertadores. E, agora, sobrevive na Copa do Brasil 2018, que vale R$ 50 milhões só na final, ao campeão.
Victor, perto dos 350 jogos pelo Atlético, deixou o Independência com um gosto já velho: herói da noite. Conseguiu aniquilar qualquer questionamento sobre o lance do primeiro gol do Figueira, quando não interceptou a bomba de Zé Antônio para impedir o Galo de um resultado desastroso.
"É feeling, o momento, a leitura. É preparação, é tudo um pouco. Tentamos criar dúvida na cabeça do batedor. É um jogo emocional, fico feliz de ter achado os cantos nas cobranças e fazer a defesa. Num dia difícil de jogar, o torcedor cobra dentro da sua razão, mas para nós foi difícil de jogar, estávamos desgastados por tudo que aconteceu com o Bebeto", declarou o salvador, à TV Globo.