
Dizem que um banco de reservas “faz bem” a um jogador que não esteja rendendo tanto dentro de campo. Isso porque acaba servindo de motivação para tentar retomar a titularidade. Ou, no mínimo, se transformar no tal "12° titular". Embora não seja regra, tem funcionado para o atacante Eduardo Vargas.
Tanto é que nesta temporada, o chileno vem tendo uma média de gols na condição de reserva, entrando no decorrer das partidas, superior à alcançada por ele mesmo iniciando disputas entre os 11 principais.
Dos 12 duelos em que esteve presente nesse período, foram oito como titular – ante Patrocinense (3x1), Coimbra (3x0), Caldense (1x2), Pouso Alegre (1x0), Cruzeiro (0x1), Boa Esporte (2x1), La Guaira (1x1) e América de Cali (2x1) – e três gols anotados (sobre Patrocinense, Pouso Alegre e Boa), média de 0,37 por confronto.
Já nas vezes em que deixou o banco de suplentes, o desempenho no quesito “bola na rede” foi mais positivo: dois tentos em quatro embates – América (3x1), Cerro Porteño (4x0), Tombense (1x1) e América de Cali (3x1). Ou seja, 0,5 por jogo (ou melhor, nos poucos minutos em que esteve em campo nessas ocasiões).
Foi ele o autor dos gols que sacramentaram os triunfos em cima de Cerro e América de Cali, nas duas últimas rodadas do grupo H da Libertadores.
Vargas tenta pedir passagem, e essa é a chamada “boa” dor de cabeça para Cuca, que tem Savarino, Keno e Hulk como titulares do tridente ofensivo atleticano. E quem ganha com tudo isso, obviamente, é o Galo.

Vargas entrou bem nos dois últimos jogos do Galo na Libertadores