(AFP)
Na hora em que a escalação do Chile for anunciada nesta terça-feira, antes do jogo no estádio Allianz Parque, em São Paulo, um jogador adversário certamente será festejado por parte da torcida. Dos 22 atletas em campo, nenhum tem mais identificação com o clube dono do estádio, o Palmeiras, do que o meia chileno Jorge Valdivia.
O jogador de 33 anos teve duas passagens pelo Palmeiras, a última encerrada em agosto de 2015. Nesse período, Valdivia comprou um apartamento próximo à arena, de onde tinha vista privilegiada do estádio. Além disso, o chileno ainda adquiriu um camarote no local em 2014 para receber amigos e convidados.
Foram mais de 300 partidas pelo Palmeiras, com títulos marcantes como a Copa do Brasil, de 2012, e o Campeonato Paulista, de 2008, além de algumas polêmicas no clube.
Apesar desses problemas, a identificação persiste com a torcida e com o clube pelo qual mais atuou na carreira. Valdivia é o único jogador da história do Palmeiras a ter atuado pelo time tanto no antigo Palestra Itália como na nova arena.
O chileno retorna ao estádio em uma ocasião muito importante para a seleção e para ele. Valdivia havia perdido espaço nas convocações no começo do ano. Na última quinta-feira, na vitória sobre o Equador, em Santiago, voltou a ser titular depois de dois anos.
A atuação foi elogiada pelo treinador da seleção, o argentino Juan Antonio Pizzi, que contou ter notado o jogador bastante motivado para enfrentar o Brasil. "Ele está muito bem preparado e concentrado para render ao máximo e conseguir o objetivo. Valdivia fez um jogo muito bom na quinta-feira e esperamos que esse rendimento seja igual ou até melhor", disse.