O automobilismo está de luto. Após uma batalha de nove meses pela vida, o piloto francês Jules Bianchi não resistiu e morreu nesta sexta-feira (17). A família do jovem de 25 anos usou as redes sociais para dar a triste notícia. É a primeira morte na Fórmula 1 desde 1994, quando o brasileiro Ayrton Senna não resistiu à forte batida em Ímola.
"Jules lutou até o fim, como ele sempre tem feito, mas sua batalha terminou", trouxe o comunicado da família do piloto francês, assinado por seus pais, Phillipe e Christine e os irmãos Tom e Mélanie. "Sentimos, é uma pena enorme e indescritível. Queremos agradecer ao pessoal médico, que tratou-o com amor e dedicação".
Bianchi faleceu no Centro Hospitalar Universitário de Nice (França), onde estava internado desde 2014. Ele sofreu o acidente no Grande Prêmio do Japão, em Suzuka, no dia 5 de outubro do ano passado. Desde então estava em coma e com poucas chances de sobreviver. O piloto da Marussia bateu em uma grua que retirava o carro de Adrian Sutil da pista.
A família de Bianchi agradeceu também aos médicos que prestaram os primeiros socorros, ainda no Japão, onde Bianchi passou dois meses internado até a transferência para a França, e também aos amigos e fãs do piloto.
"Gostaríamos de agradecer aos colegas de Jules, seus amigos, seus apoiantes e todos os que lhe provaram a sua afeição durante este período. Eles nos deram a força necessária para resistir nestes momentos terríveis", afirmou a família. "Agora, pedimos que respeitem a nossa privacidade durante estas horas muito difíceis, durante as quais estamos tentando lidar com a perda de Jules".