RIO DE JANEIRO - Com o Brasil conquistando apenas uma medalha, a prata de Felipe Wu no tiro esportivo, nos dois primeiros dias de competição da Rio-2016, a expectativa tomou conta do Parque Olímpico na tarde de ontem, com o país se dividindo entre a final da Ginástica Artística masculina por equipes e a caminhada de Rafaela Silva no Judô.
A festa que acabou se concretizando na Arena Carioca 1, com o ouro de Rafaela, passou longe da Arena Olímpica do Rio, pois o Brasil terminou a prova apenas na sexta colocação, posição em que tinha conquistado na fase classificatória.
Se for considerado o histórico brasileiro, a chegada à final não deixa de ser um feito, pois foi conquistada pela primeira vez.
Mas a sede de medalhas que toma conta do brasileiro, nesta Olimpíada dentro de casa, não deixa de transformar em decepção cada final perdida.
Ao final da disputa, o Japão conquistou o ouro, a Rússia, a prata, e a China, o bronze. A Grã-Bretanha ficou em quarto, os EUA em quinto, a Alemanha em sétimo e a Ucrânia em oitavo.
Esperança
Agora, os ginastas brasileiros passam a pensar nas competições individuais por aparelhos. E a maior esperança é Arthur Zanetti, que ganhou a medalha de ouro nos Jogos de Londres, em 2012, e aparece entre os favoritos na Rio-2016, onde vive a experiência de competir em casa.
“É bom. Na verdade é maravilhoso. Você competir em casa, ainda mais numa Olimpíada, não tem explicação, é uma energia incrível e ter a torcida toda a seu favor te dá uma força, ajudando a gente a se superar e fazer nosso trabalho muito bem feito”, analisa Zanetti.
Ele falou também sobre a expectativa para sua prova específica: “Tem uns detalhes que ainda dá pra arrumar e a gente vai trabalhar”.
Zanetti recebeu a melhor nota nas argolas entre os competidores, marcando 15.566. Ele acredita que ainda pode melhorar na competição individual e se aproximar de 15.900.