Depois de dominar o Grêmio e não sair do 0 a 0 na primeira rodada do segundo turno do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta volta a focar na Copa Sul-Americana. Após receber críticas por escalar apenas dois titulares no jogo em casa, no empate por 1 a 1, o técnico Doriva admite que pode reforçar um pouco mais o time na volta, quarta-feira à noite, em Chapecó, utilizando seis a sete titulares.
A diretoria, na realidade, não faz nenhuma questão na disputa da Copa Sul-Americana, ainda traumatizada com o que aconteceu em 2013. Na época, o clube priorizou esta competição em detrimento à sua luta contra o rebaixamento no Brasileirão. Se deu mal, porque embora tenha sido vice-campeã da Sul-Americana, perdendo o título para o argentino Lanús, foi rebaixado para a Série B. Isso teria gerado, segundo a direção, um prejuízo em torno de R$ 50 milhões, entre direitos de transmissão de televisão e patrocinadores.
"Ficou provado que fizemos bem em poupar nossos jogadores no meio da semana, porque estávamos inteiros diante do Grêmio", explicou Doriva, ainda invicto no comando da Ponte.
Ele deixou para definir a provável escalação do time após o treino técnico-tático previsto para a manhã de terça-feira. Depois a delegação já segue para Santa Catarina.
Algumas baixas já são dadas como certas, como o atacante Borges, que sofreu uma lesão muscular no adutor da coxa direita, na região da virilha, e deve ficar de fora, pelo menos, por duas semanas. O atacante Biro Biro, que voltou ao time após três jogos fora por contusão, deve ser poupado, o mesmo ocorrendo com o lateral-esquerdo Gilson, que tem uma recuperação mais lenta.
Para avançar de fase, a Ponte Preta terá que vencer ou empatar por dois gols ou mais. Um novo empate por 1 a 1 levará a definição da vaga para a cobrança de pênaltis. No final de semana, o time campineiro volta a atuar pelo Brasileirão, desta vez diante do São Paulo, sábado, às 21 horas, no Morumbi.