A LFP, liga que organiza o Campeonato Espanhol, anunciou nesta sexta-feira (1º) o rebaixamento do Real Múrcia da segunda para a terceira divisão. O clube, que chegou a lutar pelo acesso na temporada passada, não conseguiu comprovar ter condições financeira para disputar a chamada Liga Adelante (segunda divisão), uma vez que está afundado em dívidas. O Racing Santander também corre o mesmo risco e será julgado em cinco dias.
Na quinta, os dois clubes apresentaram a documentação exigida pela LFP e chegaram a comemorar a permanência na segunda divisão. Nesta sexta, porém, a liga explicou que uma auditoria atestou que não há solvência financeira que garanta ao clube pagar os custos de disputar a Liga Adelante.
O Múrcia quitou a dívida com os jogadores (especulados 700 mil euros), mas não conseguiu um parcelamento viável da dívida de 12 milhões de euros com a Fazenda. A LFP ressalta que tem como política punir os clubes para pressioná-los a cumprirem com suas responsabilidades fiscais.
O Múrcia já disputou 18 vezes a elite espanhola. Na temporada passada, a equipe foi quarta colocada na segunda divisão espanhola e se classificou para os playoffs (os dois primeiros sobem e os quatro seguintes disputam duas vagas). Ali, acabou derrotada pelo Córdoba. Já o Racing, que deve conseguir provar que pode honrar suas dívidas, é o 14.º clube no ranking histórico do Campeonato Espanhol.