Presidente da AFA afirma que não é viável realizar o clássico no fim de semana

Hoje em Dia
15/05/2015 às 11:57.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:02
 ( JUAN MABROMATA)

( JUAN MABROMATA)

O presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Luis Segura, disse nesta sexta-feira (15) que não é viável que o restante dos 45 minutos da partida entre Boca Juniors x River Plate, suspenso na noite de quinta-feira, seja disputado neste final de semana. E foi além: “O tema desportivo será resolvido pela Conmebol”, declarou à versão on line do diário Olé.   Após a suspensão do clássico argentino, correu boato de que a partida poderia ser jogada no final de semana no estádio do Vélez Sarsfield, José Amalfitani, em Liniers, província de Buenos Aires. Há data livre no futebol argentino neste final de semana, por causa do luto decretado pela AFA após a morte do jogador Emanuel Ortega que bateu a cabeça no muro, em partida da quarta divisão.    O mandatário da AFA está convencido de que os envolvidos na confusão sejam punidos. “Nos incumbimos pelos horários (dos jogos) e sua logística, mas a segurança é dos responsáveis por ela. Oxalá as câmaras possam ter flagrado os responsáveis”, enfatizou a Daddy Man (Rádio América).   Os jogadores do River Plate foram surpreendidos na volta do intervalo, no túnel, por jatos de gás de pimenta disparado por torcedor do Boca Juniors. Por isso, a partida foi suspensa. Deste confronto sai o adversário do Cruzeiro nas oitavas de final da Copa Libertadores. 

La Bombonera é interditada após confusão
O estádio La Bombonera  foi fechado na manhã desta sexta pelo Ministério Público de Buenos Aires para inspeção e "proteção de provas". A partida estava 0 a 0. Ainda nesta sexta-feira, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) decidirá se os pontos do jogo vão para o River ou se o período restante será jogado no fim de semana em campo neutro e sem torcida.   "O estádio do Boca está fechado. Durante o dia será inspecionado", resumiu o procurador-geral do município, Martín Ocampo. O objetivo é investigar falhas na segurança e descobrir quem jogou o gás no túnel, que fica grudado à torcida 12, a barra brava mais conhecida do clube. Imagens mostram um homem com o rosto parcialmente coberto furando o plástico do túnel através das grades que separam o campo da torcida organizada.   Pelo menos quatro jogadores do River tiveram lesões de diferentes gravidade na pele e na córnea. O caso mais grave era o do meia Leonardo Ponzio. Os outros atingidos são Leonel Vangioni, Ramiro Funes Mori e Matías Kranevitter. Todos passaram de madrugada pelo Instituto de Queimados de Buenos Aires e foram liberados.   Segundo o inciso primeiro do artigo 23 do regulamento da Conmebol, "qualquer equipe cuja responsabilidade determine o resultado de um jogo será considerada perdedora por 3 a 0". Se não for comprovada a autoria, a partida deveria continuar dentro de 24 horas, ou em outra data estabelecida pela Conmebol.      

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