"Fred é do Galo". A frase está correta, mas ainda falta a assinatura do atacante no contrato de trabalho promovido pelo Atlético. O jogador irá retornar a Belo Horizonte para os últimos anos de carreira. Mas não compareceu à entrevista de despedida do Fluminense, clube no qual passou sete anos e virou ídolo. Quem explicou a situação da transferência foi o presidente do tricolor Peter Siemsen.

O mandatário carioca lamentou a ausência de Fred e e a espera de duas horas e meia para o comparecimento à sala de entrevista na sede do Flu. Peter explicou que ainda falta detalhes entre o clube e representantes do atleta. O Atlético, por sua vez, explicou que está com um advogado no Rio para resolver a questão.

"Só subi em respeito porque vocês (jornalistas) esperaram durante horas. Também estou chateado. Não é possível. O que tenho a informar é rápido e simples. Representantes do Atlético e do atleta não se resolveram. Do Fluminense tudo resolvido. Frustra a possibilidade da coletiva com o atleta. Tenho respeito opor vocês e nao é justo que vocês tenham esperado tanto tempo. Representantes do Atlético e do atleta não se resolveram", afirmou Siemsen.

Questionado se este problema poderia se arrastar até uma possível reviravolta que impediria a transferência, o presidente tricolor afirmou que não acredita em tal possibilidade. Ainda opiniou que os denominados comuns entre Atlético e Fred deverão ser determinados de forma rápida.

"Difícil eu dar opinião na qual nao tenho envolvimento. Nao posso falar sobre Atlético e atleta. Posso dar opinião sobre o que estou envolvido. O Fluminense fez o acordo dele com o Atlético e com o atleta. Não encontramos dificuldades em solucionar. Se amanhã isso não andar para frente, é uma situação que a gente irá enfrentar, administrar e bola para frente. Vamos ver. Eles estão reunidos, terminando os últimos detalhes. Acredito que não deva ser tão dificil".

Sobre a saída do ídolo, Peter explicou que precisou atender uma demanda do atleta e até mesmo uma necessidade de o Fluminense secar os gastos. A intenção de Fred é terminar a carreira no Estado natal. A do Flu, investir em jovens promessas para criar times competitivos.

"A vida é feita de ciclos, toda nossa vida é um ciclo. Neste caso, ele é de Minas Gerais, ele tem casa em Belo Horizonte, tem fazenda, esposa está grávida. É um desafio num momento em que ele se aproxima do fim da carreira dele. E é bastante justificável no interesse dele de atuar em um clube na cidade de origem dele. Onde ele nasceu para o futebol", completou.