Presidentes de Atlético e Cruzeiro falam no julgamento no STJD

Gláucio Castro - Hoje em Dia
01/10/2014 às 16:00.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:25
 (Daniela Lameira / Reprodução Site STJD)

(Daniela Lameira / Reprodução Site STJD)

Atlético e Cruzeiro disputam verdadeiro clássico no plenário do STJD durante o julgamento sobre as confusões na partida entre os dois rivais dia 21 de setembro, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. A sessão foi aberta extamente às 13h44, quando o relator Gustavo Teixeira leu o processo. Ele foi designado no lugar de Ivaney Cayres de Souza, que ligou para o tribunal informando que não poderia comparecer.

Na edição impressa de hoje, o jornal Hoje em Dia mostrou que o antigo relator, que já foi delegado de polícia de São Paulo foi afastado do cargo acusado de desvio de R$ 40 milhões do Detran paulista. Em outra situação, quando comandava a delegacia de Narcóticos, ele foi acusado de proteger policiais que mataram quatro inocentes em uma operação policial.

Depois da exibição de várias vídeos sobre as confusões envolvendo atleticanos e cruzeirenses, o presidente do Cruzeiro, Gilva de Pinho, e do Atlético, Alexandre Kalil foram convidados a dar seus depoimentos aos auditores.

"Em clássicos assim é muito complicado você colocar apenas dez por cento de torcedores de um time. Por isso abrimos mão de nossa carga quando não somos os mandantes", justificou o mandatário da Raposa durante sua defesa.

Alexandre Kalil jogou a culpa para a Polícia Militar. "É muito cômodo acusar o clube. Mas já encaminhamos ao governo de Minas que não vamos aceitar isso. A polícia não quer sair do conforto que ela está hoje".

Neste momento, os advogados dos dois clubes fazem as defesas de Atlético e Cruzeiro, que podem perder até 20 mandos de campo e serem obrigados a pagar multa de até R$ 200 mil. 

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