Presidentes de São Paulo e Santos aprovam uso do VAR na fase final do Paulista

Estadão Conteúdo
23/10/2018 às 14:35.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:23
 (João Moretzsohn/CBF/Divulgação)

(João Moretzsohn/CBF/Divulgação)

O Conselho Técnico realizado nesta terça-feira na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF) definiu os grupos do Paulistão do ano que vem, mas também as regras da competição. A principal alteração foi a implementação do sistema de árbitro de vídeo, o VAR, a partir das quartas de final.

O assunto costuma trazer polêmica, mas foi aprovado por alguns dos dirigentes dos principais clubes do estado. O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, por exemplo, celebrou a inovação, mas não sem alertar para a possibilidade de controvérsias em sua utilização.

"O VAR é uma realidade que a gente espera que se aprimore. No seu aspecto tecnológico, ele tem muito a oferecer ao futebol, mas, infelizmente, algumas vezes tem causado polêmica", considerou.

Se ainda dá seus primeiros passos no futebol mundial, no Brasil o VAR é ainda mais recente. Mesmo assim, tem sido motivo de muita polêmica. As mais recentes aconteceram na decisão da Copa do Brasil, em dois lances cruciais da partida entre Corinthians e Cruzeiro, que ficou com o título.

Mesmo assim, a novidade foi aprovada também pelo presidente do Santos, José Carlos Peres. "O VAR é muito importante para o futebol. Eu, inclusive, defendo que o VAR tenha desafio, como ocorre no vôlei. Seria legal e você traria uma inovação. Não é só o juiz que pede para rever lance. O treinador também poderia pedir o desafio para tirar todas as dúvidas", declarou.

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