O técnico Marcelo Oliveira inicia neste domingo (19), diante da Ponte Preta, às 11h, no Independência, a sua sequência decisiva à frente do Atlético. Com quatro jogos consecutivos em Belo Horizonte, sendo três como mandante e um como visitante, contra o América, que será disputado no Horto, a recuperação atleticana no Campeonato Brasileiro, onde o time ocupa a zona de rebaixamento, é uma obrigação. Caso contrário, dificilmente ele iniciará o mês de julho comandando o Galo.

Após a Ponte Preta neste domingo, o Atlético volta a jogar em casa, mas no Mineirão, na quarta-feira (22), quando recebe o Corinthians, às 21h45. No domingo que vem (26), faz o clássico contra o América novamente às 11h, no Independência. Ainda no Horto, encerra a sequência de quatro jogos seguidos em Belo Horizonte contra o Botafogo, na quarta-feira (30), às 21h.

Até agora, em sete partidas sob o comando de Marcelo Oliveira, o Atlético soma apenas 4 pontos, com frutos de quatro empates. Foram três derrotas, sendo as duas últimas aconteceram nas duas últimas rodadas, para o Cruzeiro, por 3 a 2, no Independência, e o Internacional, por 2 a 0, em Porto Alegre, na quinta-feira (16) passada.

Em toda esta sequência, o pouco tempo de preparação e os desfalques foram desculpas aceitáveis para um início tão ruim de Marcelo Oliveira. Mas a entrada do time na zona de rebaixamento, que acontece num momento em que ele ganha vários reforços, é uma pressão que só se afasta com os resultados e com um melhor rendimento do Galo, que tem feito atuações muito ruins.

Além disso, seguimentos importantes da vida política do clube já mostram arrependimento pela demissão do uruguaio Diego Aguirre, logo após a eliminação da Copa Libertadores pelo São Paulo, nas quartas de final, por causa do gol sofrido em casa, pois o Atlético perdeu no Morumbi, por 1 a 0, e venceu no Independência, por 2 a 1. Um deles chegou a usar o famoso ditado popular: "ruim com ele, pior sem ele".

Para engrenar no Brasileirão, o Galo de Marcelo Oliveira terá reforços importantes no confronto deste domingo. O lateral-direito Marcos Rocha, que cumpriu suspensão contra o Internacional, pela expulsão no clássico, volta ao time. Os equatorianos Erazo (zagueiro) e Cazares (meia) também podem encarar a Ponte Preta.

Cazares, que não jogou quinta-feira à noite, quando o Equador foi eliminado pelos Estados Unidos, nas quartas de final, tem mais chances de ser aproveitado, pois está menos desgastado que Erazo, que atuou o tempo todo.

Oposto
A Ponte Preta vive um momento oposto ao do Atlético. O time vem de duas vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro, sobre Chapecoense (3 a 2) e Atlético-PR (2 a 1). A única dúvida do técnico Eduardo Baptista é na lateral direita, pois Jeferson, que sente um cansaço muscular, pode dar lugar a Diogo Mateus.

A FICHA DO JOGO

ATLÉTICO
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel (Erazo) e Douglas Santos; Rafael Carioca e Júnior Urso (Leandro Donizete); Carlos (Patric), Clayton (Cazares) e Robinho; Fred. Técnico: Marcelo Oliveira

PONTE PRETA
João Carlos; Jeferson (Diogo Mateus), Fábio Ferreira, Kadu e Reinaldo; João Vitor, Renê Júnior e Cristian; Felipe Azevedo, Clayson e Roger. Técnico: Eduardo Baptista

HORÁRIO: 11h
LOCAL: Estádio Independência
ARBITRAGEM: Wagner Reway (MT), auxiliado por Carlos Berkenbrock (SC) e Nadine Schramm Câmara Bastos (SC)

INGRESSOS SETOR INTEIRA (R$) MEIA (R$) Especial Pitangui – Portão 3 40,00 20,00 Cadeira Pitangui – Portão 5 30,00 15,00 VIP Pitangui – Portão 4 240,00 120,00 Especial Minas – Portão 6 40,00 20,00 Cadeira Minas – Portão 7 30,00 15,00

A venda acontece hoje a partir das 8h, nas bilheterias Ismênia e Pitangui do Independência. A entrada no estádio acontece até os 15 minutos do segundo tempo

Compartilhar