A 11ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas tem contornos de decisão pelos três duelos envolvendo os seis primeiros colocados. O mais importante será o das 21h45, no Mineirão, entre o líder Brasil e a sexta colocada Argentina.
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Uma vitória brasileira praticamente põe a equipe do técnico Tite no próximo Mundial, com 24 pontos – depois, ainda serão disputadas sete rodadas.
Neste formato das Eliminatórias, a maior pontuação necessária para alcançar pelo menos a quarta posição foi 28, em 2002. Em 2006, foram necessários 26 pontos. E, em 2010, a classificação direta foi garantida com 24 pontos.
Se, para o Brasil, uma vitória significa colocar um pé na Rússia, para a Argentina, representará sair da incômoda sexta posição e retornar, pelo menos, ao G-5. O quinto colocado da América do Sul faz uma repescagem com a seleção que vencer a disputa na Oceania. Por outro lado, a derrota terá contornos de desastre para o time de Edgardo Bauza.
Matematicamente, a albiceleste não estará distante do G-5 pelos confrontos diretos da rodada, que terá, ainda hoje, o vice-líder Uruguai recebendo o Equador, que é terceiro, às 21h, em Montevidéu, e antes, às 18h30, a Colômbia, que está na quarta posição, encarando o Chile, que é quinto, em Barranquilla.
Do ponto de vista psicológico, um fracasso nesta noite afetará demais a Argentina, que não vence há três rodadas (jogos em que não contou com Messi) e vem de uma derrota, em casa, para o Paraguai. Por tudo isso, um fracasso na Pampulha deixa Bauza em situação complicada.
Artilheiros
O Uruguai entra em campo para encarar o Equador de olho na volta à liderança, que lhe foi tirada pelo Brasil na última rodada. E aposta no melhor retrospecto como mandante destas Eliminatórias, pois venceu as cinco partidas disputadas no Centenário.
O técnico Oscar Tabárez não contará com Cavani, artilheiro da competição com sete gols. Stuani será o companheiro de Suárez.
No jogo entre Colômbia e Chile, os donos da casa podem contar novamente com Falcao García, que disputa a vaga ao lado de Bacca com Muriel. No Chile, Alexis Sánchez, machucado, será desfalque. Mas o treinador Juan Pizzi contará com o volante Vidal, vice-artilheiro das Eliminatórias, com seis gols.
Também hoje, ainda jogam Paraguai x Peru e Venezuela x Bolívia.