(Carlos Cruz/América)
Após o empate de 1 a 1 com o Sport nesta quarta-feira (3) pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, o América continua a amargar a última posição na tabela, com apenas 10 pontos em 17 jogos.
O Coelho esteve muito perto de conquistar a primeira vitória fora de casa na competição, mas viu o time de Recife marcar aos 47 do segundo tempo.
Apesar do resultado insatisfatório, os jogadores fizeram uma boa leitura do jogo e destacaram a melhora do grupo em campo. No entanto, quem desagradou mesmo foi o árbitro Héber Roberto Lopes.
O presidente do América, Alencar da Silveira, foi incisivo. "Ele (Héber Roberto Lopes) mais uma vez prejudicou um time de Minas. Enquanto presidente do América não posso admitir isso. Ele não apita mais nossos jogos", afirmou o dirigente que garantiu já estar tomando providências para enviar as reclamações, formalmente, à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
América cede empate no fim e desperdiça chance de vencer a primeira fora de casa
Jogadores lamentam empate no fim, mas exaltam desempenho contra o Sport
Michael comemora sequência como titular e mira reação do América
Mais do que ter atrapalhado o jogo, segundo o presidente do Coelho, o árbitro teria tratado os jogadores mais jovens com prepotência e arrogância.
"Os meninos relataram que o Heber fez pressão psicológica, ameaçando tirá-los do jogo caso reclamassem", disse Alencar.
Além de Alencar da Silveira, o presidente Anderson Racilan, integrante do Conselho de Administração do América, comentou a situação e classificou a arbitragem como “absurda e vergonhosa”.
“Já estamos separando os lances do jogo e, em especial, o gol. Na sexta-feira (5) vamos à CBF para tomar providências. O América não vai permitir que façam o que estão fazendo. Profissionais com esses devem ser banidos do futebol”, afirmou.
Em busca da recuperação no campeonato, o próximo desafio do América será contra o Santos, no próximo domingo (7), às 11h, no Independência. A partida encerra o primeiro turno do Brasileiro.
* Mariana Campolina