O promotor boliviano Alfredo Canavari Santos está em São Paulo desde esta terça-feira com o objetivo de interrogar o menor que confessou ter sido o autor do disparo do sinalizador que matou o jovem boliviano Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, durante o jogo do Corinthians contra o San Jose, em Oruro, pela Copa Libertadores. A mãe do menor também será ouvida.
A vinda do promotor, acompanhado de um perito, foi decidida depois que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se com autoridades do governo da Bolívia no dia 17 de abril e questionou a situação dos 12 corintianos presos em Oruro desde 20 de fevereiro.
O depoimento do menor, se for considerado confiável, pode contribuir para que os 12 acusados de envolvimento no crime obtenham liberdade provisória até o encerramento do processo. A Gaviões da Fiel já alugou uma casa em Cochabamba como garantia de que os torcedores não vão fugir para o Brasil.
O Ministério Público de São Paulo também pediu nova perícia técnica para avaliar as imagens do disparo do sinalizador porque não está totalmente convencido de que o disparo tenha sido feito pelo menor que confessou a autoria do crime.
A defesa dos presos tenta que cinco torcedores sejam liberados nos próximos dias. Isso porque eles alegam que não estavam dentro do estádio no momento disparo do sinalizador.
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