Quadra de esporte vira arquibancada no duelo de Brasil contra Costa Rica

Mariana Durães
mduraes@hojeemdia.com.br
22/06/2018 às 11:41.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:54

(Maurício Vieira)

Do desespero ao alívio em poucos minutos. Os pequenos torcedores dos colégios Maximus e Santo Agostinho, que estavam desacreditados na vitória, respiraram aliviados com o 2 a 0 do Brasil em cima da Costa Rica. Nas duas escolas, quadras de esportes viraram arquibancadas com crianças vestidas de verde amarelo. 

Desde o primeiro tempo, Neymar e Gabriel Jesus foram muito criticados pelos alunos dos colégios Maximus, no Santa Inês, e Santo Agostinho, no bairro de mesmo nome. O craque do PSG parece perder força entre a nova geração, que antes da Copa estava bem animada com o jogador. Agora eles afirmam preferir Coutinho. 

“Estou preferindo o Coutinho há alguns jogos e acho que ele pode ser o melhor da Seleção até o final da Copa, pelo que tem jogado. Neymar fica caindo e pedindo falta, não solta a bola”, opinou o pequeno João Luiz Filgueiras, de 11 anos, que estuda no Maximus e está no 6º ano.  

O camisa 9 da Seleção também passou a ser contestado pela falta de gols. Aos gritos de “Firmino, Firmino”, os alunos comemoraram a entrada do jogador do Liverpool na partida. “Ele faz mais gol, movimenta mais que o Jesus”, opina Bernardo Paes, de 12 anos, aluno do 7º ano do Colégio Santo Agostinho. 

Ao longo da partida, a cada jogada de perigo da equipe brasileira, a torcida de alunos inflamava. Mas os gritos eram mais fortes e desesperados quando a Costa Rica chegava a área do goleiro Alisson. A decepção foi geral quando perceberam o impedimento do jogador do Manchester City, no primeiro tempo, e os ânimos esfriaram bastante.

A aflição pelo gol que não saia era tão grande, que os torcedores ensaiaram até chamar a Seleção de “timinho”. Além disso, como é de praxe, pegaram muito no pé do juiz. “Ladrão” e “fraco” foram os adjetivos utilizados para definir a atuação do árbitro. A euforia voltou quando a equipe comandada pelo técnico Tite passou a jogar com mais ofensividade. 

“Eu acredito!”

No desespero dos minutos finais do segundo tempo, o conhecido canto da torcida do Galo, o “Eu acredito!”, foi entoado pelos alunos do Santo Agostinho. E deu certo. No coro da torcida, o primeiro gol do Brasil, nos pés do camisa 11, Phillipe Coutinho. 

Decepcionada com a equipe brasileira durante boa parte do jogo, a aluna do 6º ano, Luiza Oliveira, de 12 anos, mudou de ideia durante a partida. “Apostei 4 a 0 no bolão, mas é está ruim demais! Acho que não vai nem classificar para a próxima fase”, lamentou incialemnte. Com os gols, ela ficou eufórica. “Agora sim!! Esse é o Brasil”.

Os alunos da terceira série do ensino médio Maria Alice Ferreira, de 18 anos, e Saulo Braga, de 17 anos, também demosntraram mais esperança. "Eu achava que só faríamos um gol. Como não marcava, fui ficando tensa, mas acabou melhor que o esperado", opina ela. Para o jovem, os atletas estavam muito tensos com a necessidade de ganhar a partida. "Depois do primeiro gol jogaram mais soltos. Acho que o Neymar vai crescer agora, mas antes cheguei até a pedir pelo Taison", conta. 

(Maurício Vieira )

(Maurício Vieira )

(Maurício Vieira )

(Maurício Vieira )

(Maurício Vieira )

(Maurício Vieira )

(Maurício Vieira )

(Maurício Vieira )

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