A novela envolvendo Cruzeiro e Riascos ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira, e o presente atrasado de Natal do atacante colombiano foi um “balde de água fria”. Mais uma vez, a tentativa de conseguir se transferir sem recompensar a Raposa foi frustrada no Tribunal Superior do Trabalho. Caso queira atuar por outra equipe, o avante terá que desembolsar R$ 2,2 milhões. A decisão, ainda provisória, foi do ministro e presidente do TST, Ives Gandra. O desfecho dessa história deverá acontecer em maio de 2017, data da audiência de Instrução.
Os advogados do Cruzeiro provaram à Justiça que, nos últimos 18 meses, Riascos recebeu mais de R$ 5 milhões em salários. E que, por isso, teria condição de fazer o pagamento de sua rescisão. Caso queira acertar com outra equipe, o jogador terá que depositar R$ 2.262 milhões como caução.
Na última sexta-feira, Cruzeiro e os representantes de Riascos estiveram reunidos por mais de três horas em uma reunião de conciliação no TST. Naquela ocasião, no entanto, não houve acordo. O minsitro Ives Gandra, presidente do TST, fez a mediação na semana passada.
Histórico
O valor estipulado nesta segunda-feira para que Riascos se transfira para outra equipe – o Vasco é um dos interessados - foi reduzido em relação ao anteriormente estipulado, no fim de agosto, pela 27ª vara do trabalho de Belo Horizonte. O valor antes mencionado pela Justiça foi de R$ 3,245 milhões.
Riascos, que está fora do Brasil, alega que não tem mais condições de retornar ao Cruzeiro. O jogador afirma que recebeu ameaças e sua casa foi alvo de tiros, após uma entrevista polêmica ao fim do jogo com o Fluminense, no Campeonato Brasileiro.