A desgastante maratona no Brasileirão vem atormentando os técnicos Marcelo Oliveira e Levir Culpi. Pensando nisso, os treinadores de Cruzeiro e Atlético definiram as estratégias para o clássico deste domingo (21), às 16h, no Mineirão, de uma forma diferente da habitual. Na preparação, as atividades com bola foram trocadas por trabalhos leves na academia.   Afinal, um mero detalhe é capaz de decidir o clássico. Por isso, a recuperação física dos atletas é considerada tão importante quanto os aspectos técnicos e táticos para o jogão de manhã.   Na Toca da Raposa, os jogadores que haviam atuado na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR, na quarta-feira, foram preservados. Os últimos dois dias foram concentrados apenas na academia e, nessa sexta-feira (19), até mesmo os atletas reservas foram poupados.   Na Cidade do Galo, o roteiro é o mesmo. Pensando no duelo contra o rival, Levir poupou o zagueiro Leonardo Silva e os atacantes Diego Tardelli e Luan da partida contra o Goiás, anteontem. Na reapresenta-ção, assim como no Cruzeiro, os titulares fizeram apenas um trabalho regenerativo.   Além das dimensões do estádio Serra Dourada, maiores em relação aos demais gramados, o Galo teve um dia a menos de preparação. Levir ainda perdeu o volante Claudinei, com dor na coxa, e terá de escalar os jovens Eduardo ou Fillipe Soutto. “A gente sentiu muito a parte física”, criticou.    Embora não veja um fator determinante, Marcelo comemorou o descanso maior que o rival. “O fato de o Atlético ter feito os gols muito cedo e quase definido a partida deu uma condição melhor de administrar a situação física. Acho que não vamos ter vantagem nesse quesito. Além disso, o Levir planejou o clássico e colocou uma escalação diferente para chegar inteiro no jogo”, disse o treinador, que terá todo o time titular à disposição.

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