Robinho treina entre reservas e vive jejum de gols que não acontecia desde 2014, no Milan

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
Publicado em 04/08/2017 às 18:17.Atualizado em 15/11/2021 às 09:55.
 (ANDRÉ FABIANO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO)
(ANDRÉ FABIANO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO)

Não foi por acaso que o atacante Robinho reservou um tempo após o treinamento do Atlético para aperfeiçoar finalizações contra o goleiro Uilson. Vivendo seu pior momento desde que chegou ao Atlético, o camisa 7 virou reserva da equipe com Rogério Micale e acumula um jejum de gols que não se observava há três anos.

Quando deixou o Milan para acertar seu segundo retorno ao Santos, no início do segundo semestre de 2014, Robinho vivia mais de 20 jogos na seca de gols. Havia marcado, naquela época, em janeiro de 2014 (Milan x Spezzia), se só voltaria a balançar as redes com a camisa santista, em agosto (Santos x Londrina). Foram 21 jogos em branco. Atualmente, o Rei das Pedaladas está há 17 partidas "no quase".

Um momento que contrasta completamente da fase vivida em 2016. No ano passado, seu primeiro vestindo a camisa do Galo, Robinho foi simplesmente o jogador com mais gols no futebol brasileiro. Foram 25 bolas passando pelo goleiro adversário. Neste ano, o atacante fez apenas sete gols em 34 jogos (média de 0,20 contra 0,45 no ano passado).

Robinho não irá enfrentar o Grêmio em Porto Alegre. O técnico Rogério Micale treinou uma equipe alternativa para o duelo de domingo (às 16h), que fechará o primeiro turno do Brasileirão. E resolveu relacionado todos os jogadores disponíveis. Até mesmo Luan, desfalque de quarta passada com dor muscular. O camisa 7, entretanto, deverá ser reserva da equipe reserva, seja pelo mal momento, ou pensando no duelo contra o Jorge Wilstermann na quarta-feira que vem (9).

O atacante, com um dos mais altos salários do Galo, tem contrato até dezembro de 2017 e, se não conseguir vencer a fase ruim que atravessa para ajudar o clube na busca por títulos, dificilmente renovará o vínculo para ficar mais tempo em Belo Horizonte.

"Também não queremos colocar tudo na conta do Robinho. Falamos muito dele por ser um jogador de expressão. O Robinho está sendo tratado como qualquer outro jogador, é importante como qualquer outro jogador. Tem o nosso carinho, pois é um jogador formidável, um baita profissional. Mas me dou ao direito, não só ao Robinho, mas qualquer outro jogador, em mudar a equipe para buscar a melhor formação", disse Micale.

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