(AIZAR RALDES/AFP)
Se não fosse pela bola na trave de Rafael Moura em cruzamento de Alex Silva, o goleiro do Jorge Wilstermann, Raúl Olivares, poderia ter guardado a camisa do jogo no armário. Pouco trabalhou na vitória boliviana diante do Atlético, por 1 a 0, na ida das oitavas da Libertadores. O Galo criou o mínimo. E para o técnico Roger Machado, tentou igualar o jogo do Wilstermann, ao invés de seguir nas suas características de toque de bola.
"O jogo, o gramado era grande, muito embora estava bem tratado, estava irregular. Mas a gente fugiu da característica do nosso jogo. Principalmente os jogadores de frente estarem longe de quem estava com a bola. Ai dar passe de 30, 40 metros é mais difícil que os passes de 15, 20 metros. Esse foi o nosso erro que tentamos corrigir no segundo tempo, já atrás do placar", disse o comandante técnico.
O treinador do Galo bem que tentou mudar o jeito de jogar do time. Colocou mais velocidade nas pontas, pediu para a bola ficar mais no chão. Só que o desafio do Atlético parecia bem maior do que realmente é. Jogou mal, sem inspiração, errando as poucas jogadas que criou.
"Nosso erro fundamental e determinante para sair atrás do placar foi não consegui se aproximar para jogar e o adversário joga em bola longa, atrás da zaga. O adversário construiu essa jogada de infiltração e profundidade de linha de fundo. No segundo tempo nos aproximamos, tivemos a bola e entramos no campo do adversário. Depois teve a bola na trave do Rafael Moura. Mas foi pouco, pouco na produção, principalmente no equivoco de igualar o jogo na bola aérea", avaliou.