O presidente da Roma, James Pallotta, afirmou nesta terça-feira que o clube da capital italiana pretende construir o seu estádio particular dentro de quatro anos. A nova arena teria a capacidade para receber 60 mil torcedores, cerca de 12 mil a menos do que o Estádio Olímpico de Roma, onde o clube manda suas partidas atualmente.
Em entrevista ao jornal Sole 24 Ore, Palotta revelou que o clube já está em negociações avanças para ter o seu estádio particular. "Eu queria usar o Coliseu, mas me disseram que ele já estava ocupado", disse, brincando, antes de explicar. "Já tivemos numerosos encontros com o prefeito de Roma e com os oficiais técnicos da prefeitura. Examinamos 100 terrenos, selecionamos 12 e com a ajuda de uma empresa chegamos a uma pequena lista de três áreas", contou ele.
O projeto da Roma é que o estádio, a ser inaugurado em meados de 2016, possa receber 60 mil torcedores. O local, projetado pelo arquiteto Dan Meis (o mesmo que fará o estádio principal da Copa do Mundo do Catar, em 2022), também teria espaço para empreendimentos comerciais e restaurantes. A previsão é de que o novo estádio custe em torno de 200 milhões de euros (cerca de R$ 520 milhões).
Com isso, o Estádio Olímpico, construído para os Jogos de 1960, demolido e refeito para a Copa de 1990 e reformado depois em 2008, ficaria recebendo apenas os jogos da Lazio, arquirrival da Roma. A Juventus teve atitude parecida no ano passado, construindo a nova Arena Juventus, que custou 100 milhões de euros e tem capacidade para 41 mil torcedores. O Olímpico de Turim ficou para o Torino. Milan e Inter, que dividem o San Siro/Giuseppe Meazza (cada um dá um nome ao mesmo estádio) têm projetos no mesmo sentido em Milão.
http://www.estadao.com.br