São Paulo não admite favoritismo diante do Tigre

Paulo Favero
11/12/2012 às 15:36.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:21

O Morumbi estará lotado nesta quarta-feira à noite para receber a grande final da Copa Sul-Americana. Três vezes campeão da Libertadores e do Mundial, o São Paulo vai enfrentar o penúltimo colocado da última edição do Campeonato Argentino, o Tigre, dono de nenhum título de expressão em sua história.

O cenário parece todo favorável ao São Paulo, mas ninguém no clube paulista admite isso. "O São Paulo até pode ter o favoritismo pela história e pelo que o clube já fez, mas depois que a bola rola é outra história. Temos que provar isso dentro de campo e mostrar nosso futebol", comenta o meia Jadson, responsável por armar o jogo no time de Ney Franco.

O discurso precavido não é exclusivo dos jogadores. Ele parte até mesmo da diretoria. "O favoritismo é muito subjetivo. Dentro das quatro linhas o favoritismo não pesa tanto. Os dois times chegaram nessa final por mérito", analisa João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol do São Paulo.

Do lado do Tigre o discurso é de que o favoritismo é do São Paulo. Por isso o sonho é de um "Morumbizaço", como citou o presidente do clube, Rodrigo Molinos, que veio com o elenco argentino para o Brasil.

Outro que fez questão de seguir com a delegação foi Alejandro Donatti. O zagueiro foi expulso junto com Luis Fabiano no jogo de ida, em Buenos Aires, e está suspenso para a partida desta quarta-feira. E ele também joga o favoritismo para o São Paulo.

"Nossos torcedores estão muito entusiasmados, somos um clube muito humilde e esperamos fazer um grande espetáculo", diz Donatti. O defensor também nega as acusações do São Paulo de que o time argentino exagera nas faltas. "A gente não é violento, nem fomos. Somos argentinos, temos que jogar como argentinos e mostrar garra", justifica.
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