(Arquivo pessoal/Divulgação)
Para contratar Rafinha, de 32 anos, o Cruzeiro precisou ter cautela e paciência. Com a concorrência do Coritiba, ex-clube do jogador, e também do Fluminense, a diretoria celeste abriu os cofres para seduzir financeiramente o meia-atacante, que defendeu o Al-Shabab, da Arábia Saudita, nas três últimas temporadas.
Para dar o "chapéu” na concorrência, a Raposa ofereceu ao meia um salário de R$ 120 mil mensais, mais bônus de aproveitamento por jogos realizados, além de um valor próximo dos R$ 300 mil como luvas. Somando todas as variáveis e dividindo-se o valor das luvas pelos meses de contrato, o salário do atleta pode chegar a R$ 300 mil.
A proposta está dentro da política salarial adotada pelos celestes e já havia despertado o interesse de Rafinha, que, por demonstrar carinho pelo Coritiba e ter iniciado antes algumas conversas com o Coxa, pediu mais alguns dias de prazo para responder ao Cruzeiro.
Os dirigentes do Coritiba tinham até as 12h desta quarta-feira (6) para responder se igualariam ou pelo menos chegariam perto dos valores oferecidos pelo clube mineiro. Como não tinha um aporte financeiro para desbancar os celestes, o time paranaense ficou impossibilitado de fazer uma contra-proposta.
Rafinha recebia cerca de US$ 100 mil (R$ 300 mil) no Al-Shabab. A vontade de retornar ao Brasil, aliada à proposta do Cruzeiro, fez com que o meia fechasse contrato de duas temporadas com o clube celeste. Problemas para receber salários e direitos de imagem, principalmente no ano passado, pesaram na decisão do atleta de voltar ao país.
No Brasil há quase dois meses, Rafinha fez o seu último jogo pelo Al-Shabab no dia 13 de maio. O camisa 7 foi titular na vitória da equipe por 2 a 1, fora de casa, sobre o Al-Nasr. Pelo Coritiba, o meia-atacante foi tetracampeão estadual, entre 2010 e 2013, e venceu também o Campeonato Brasileiro da Série B, em 2010.
Veja os melhores momentos de Rafinha no Al-Shabab, dos Emirados Árabes: