O Santos quer mudar a cara do time para disputar as próximas fases da Copa do Brasil e os 29 jogos restantes do Campeonato Brasileiro. Na defesa, saem David Braz e Jubal e volta a dupla titular, formada pelo capitão Edu Dracena e Gustavo Henrique, ambos em fase final de recuperação de cirurgias de joelho. No meio, Souza ocupará o lugar que era de Cícero. Gabriel é presença certa no ataque, que poderá ter uma ou duas novidades.

A ideia da direção é usar a criatividade para mudar várias peças do time que fracassou na decisão do Paulistão diante do Ituano, contando com a possibilidade da chegada de propostas concretas por Leandro Damião e Thiago Ribeiro, que têm salários altos e ainda não justificaram os investimentos feitos nas suas contratações. Os dirigentes também torcem para que Eugênio Mena, titular da lateral esquerda do Chile, vá bem na Copa do Mundo e desperte interesse de algum clube do exterior.

A reposição das peças será feita preferencialmente sem custos, com ajuda de parceiros. E com as trocas, o clube vai procurar enxugar a pesada folha do futebol, além de abrir espaços para jogadores recém-promovidos da base como Zé Carlos, que é destro e joga nas duas laterais, Leandrinho, Serginho, Diego Cardoso e outros.

O rombo de R$ 40 milhões nas contas de 2013, apesar das vendas de Neymar, Felipe Anderson e Rafael, mostrou que o Santos tem necessidade urgente de negociar dois os três jogadores para reequilibrar as finais e, em seguida, redirecionar sua política salarial, deixando de gastar mais do que arrecada.

A redução de gastos deve ser iniciada já com a substituição de Cícero, que ganhava R$ 350 mil por mês, por Souza, que teria concordado com o salário de R$ 150 mil mensais. E a mesma linha vai ser seguida caso se confirme a chegada de mais um zagueiro, um armador e um atacante de área.
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