Seleção Brasileira usa espião com experiência em terras argentinas

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
14/06/2013 às 07:53.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:07

Pela segunda rodada da Liga Mundial de Vôlei, o Brasil faz nesta sexta-feira (14), às 20h30, no ginásio Torito Rodriguez, em Mendoza, o primeiro dos dois clássicos contra a Argentina. Amanhã, no mesmo horário e local, as equipes voltam a se enfrentar.

O rejuvenescido time do técnico Bernardinho espera aproveitar o embalo das duas vitórias contra a Polônia, atuais campeões da competição, no final de semana passado, para somar mais pontos, mesmo jogando longe de casa.

É certo que o clássico sul-americano não empolga tanto o torcedor quando assunto é o vôlei. Mas a sequência de dois jogos entre os rivais promete fortes emoções para o levantador brasileiro William Arjona, que jogou quatro temporadas na terra do tango – entre 2006 e 2010 – antes de se transferir para o Sada/Cruzeiro.

Após nove títulos com o Bolívar e de ser eleito, nos quatro anos por lá, o melhor levantador do campeonato, tornou-se ídolo no país vizinho, onde ganhou o apelido de El Mago, que carrega até hoje. “É muito bacana poder voltar e reencontrar as pessoas. Foi um período muito feliz e vitorioso na minha vida. Posso dizer que me sinto um pouco em casa”, destaca.

Além disso, William terá um reencontro com o ex-treinador Weber. “Somos amigos, convivemos muito tempo e temos um carinho muito grande um pelo outro. Mesmo assim, espero vencê-lo dessa vez”, brinca o jogador.

De volta à Argentina, dessa vez para defender a seleção brasileira, o Mago espera ajudar os companheiros também com informações sobre o estilo de jogo dos hermanos. “A Argentina é uma equipe que joga bem, muito bem armada e que vai errar pouco contra nós. Precisamos diminuir o nosso número de erros, principalmente do último jogo”, analisa.

Para ele, as duas vitórias na estreia foram muito importantes, mas o time ainda tem muito o que melhorar. “Não estamos no nosso auge. Podemos crescer mais e estamos motivados e com muita vontade de ganhar”, conclui o levantador, que, apesar de ser reserva de Bruninho na seleção, entrou bem nas partidas contra a Polônia.

Desfalque

O desfalque do Brasil fica por conta do central Lucão, que ainda sente dores na região abdominal. Éder assume a função de jogador mais experiente da posição. Para Bernardinho, apesar da diferença técnica, os confrontos contra os argentinos serão complicados. “É nosso grande rival no continente. Uma equipe que vem sendo construída já há alguns anos. É uma nova geração formada por filhos e herdeiros da grande geração dos anos 80. Além disso, o Weber é um grande conhecedor do nosso time. Já jogou e foi técnico no Brasil”, avalia.
 

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