LEI DO EX?

Seleção com mais 'estrangeiros', Marrocos tem dois 'franceses' para duelo contra a França

Alecsander Heinrick
@alecshms
13/12/2022 às 14:41.
Atualizado em 13/12/2022 às 15:16

Boufal, nascido na França, com a mãe, marroquina, após classificação de Marrocos às semis (Divulgação/FIFA)

A histórica campanha de Marrocos como o primeiro semifinalista africano em Copas do Mundo é escrita também por diversos outros países. Isso porque a seleção marroquina é a equipe com mais jogadores naturalizados. Alguns deles já fizeram a diferença contra seu país natal e, para a semifinal contra a França, eles contam dois “franceses” como “carta na manga” para repetirem o feito.

Os dois “espanhóis” do elenco, Hakimi e Mohamedi, já fizeram história ao eliminarem o país em que nasceram, Nesta fase, Marrocos espera que os “franceses”, Saiss e Boufal, façam o mesmo. Ambos nasceram na França, são titulares e considerados peças fundamentais na defesa e no ataque, respectivamente. Para completar, Saiss é o líder e capitão da Seleção.

O elenco de Marrocos ainda teria outro francês, o meia Amine Harit, mas ele acabou se lesionando uma semana antes da Copa e ficou de fora. Nos últimos dias, após passar por cirurgia, ele se juntou aos companheiros no Catar para dar forças, mesmo sem poder entrar em campo.

Ao todo, são 13 jogadores que defendem os africanos na Copa, mas nasceram em outros países. São quatro nascidos na Holanda (Mazraoui, Amrabat, Ziyech e Aboukhlal), três na Bélgica (Amallah, Chair e El Khannous), dois na Espanha (Hakimi  e Mohamedi), dois na França (Saiss e Boufal), um no Canadá (Bounou) e um na Itália (Cheddira).

Copa globalizada

Dos mais de 800 jogadores que foram para o Catar defender os clubes que escolheram, a maioria são nascidos na França. Além dos 23 da Seleção Francesa - três nasceram em outros países - são mais de 35 jogadores que atuam por outras Seleções. Tunísia (10), Senegal (09) e Camarões (08), foram os países com mais “franceses” na competição.

Com tamanha globalização, a possibilidade de atletas marcarem contra suas pátria mães foi grande neste Mundial. Como, por exemplo, o atacante Embolo e o meia Khazri, nascidos em Camarões e França, respectivamente, que marcaram o gol das vitórias de Suíça e Tunísia, contra os países citados. Além do goleiro Diogo Costa, que eliminou o seu país natal, a Suíça, defendendo Portugal nas oitavas.

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