Sem Cielo, Brasil fica em 4º no 4x100m livre em Kazan; França leva ouro

Estadão Conteúdo
Publicado em 02/08/2015 às 14:21.Atualizado em 17/11/2021 às 01:11.

Depois de criar boa expectativa nas eliminatórias, o revezamento 4x100 metros livre do Brasil passou em branco na final, disputada neste domingo, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, na Rússia. Os nadadores brasileiros ficaram em quarto lugar, fora do pódio, com o tempo de 3min13s22. A medalha de ouro ficou com a França, com 3min10s74.

O time brasileiro não contou com Cesar Cielo, poupado em razão de dores no ombro esquerdo. Ele havia reclamado do desconforto após disputar as eliminatórias dos 50 metros borboleta, no início do dia. Chegou a ir mal na semifinal, obtendo vaga na decisão somente com a última colocação. "Desde o Open da França venho sentindo o ombro. Tomara que melhore com o passar dos dias", comentara, mais cedo, o nadador.

Cielo também não participou da eliminatória do revezamento. O objetivo da comissão técnica era contar com ele para a final, entrando no lugar de Bruno Fratus. Mas, em razão das dores, a mudança foi descartada e o Brasil competiu com a mesma formação da preliminar, com Marcelo Chierighini, Matheus Santana, Bruno Fratus e João de Lucca.

A equipe brasileira largou bem e chegou a figurar em segundo lugar ao longo da prova. Contudo, passou a perder terreno na metade e só conseguiu bater em quarto. O resultado decepcionou a torcida, que chegou a criar expectativa por causa do bom rendimento na eliminatória - os brasileiros registraram o segundo melhor tempo - e também devido à ausência de equipes mais fortes, como a dos Estados Unidos e Austrália.

Mesmo assim, o Brasil não conseguiu acompanhar o ritmo da França, Rússia e Itália, que garantiram o pódio na final. Campeões mundiais, os franceses foram liderados por Florent Manaudou, que vive grande fase e será adversário de Cielo na final dos 50m borboleta, na segunda-feira.

No feminino, o Brasil não conseguiu avançar à final. Obteve o 11º na semifinal, com Larissa Oliveira, Graciele Herrmann, Etiene Medeiros e Daynara de Paula. Elas registraram o tempo de 3min40s24. Mesmo fora da decisão, elas asseguraram a vaga olímpica para o revezamento feminino do País.

"Nós estávamos lutando para ficar com o quarto tempo [da série], mas não deu. Fizemos o nosso melhor. O objetivo era classificar para a Olimpíada e foi atingido", comemorou Etiene Medeiros.

A medalha de ouro no revezamento feminino foi conquistada pela Austrália, com 3min31s48, novo recorde no Mundial de Esportes Aquáticos. As holandesas levaram a prata, com 3min33s67, e o bronze ficou com os Estados Unidos, com 3min34s61.


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