Sem convencer no Atlético, David Terans deve substituir suspenso Luan diante do Grêmio

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
Publicado em 01/11/2018 às 18:35.Atualizado em 28/10/2021 às 01:34.
 (Bruno Cantini/Atlético)
(Bruno Cantini/Atlético)

Pelo que demonstrou no treino da Cidade do Galo nesta quinta-feira (1º) o técnico Levir Culpi irá eleger David Terans para a vaga do suspenso Luan. O Atlético encarar o Grêmio no sábado, pela 31ª rodada do Brasileirão, sem poder utilizar o “menino maluquinho”, suspenso.

Contratado com o título de artilheiro do Campeonato Uruguaio (ainda em curso) pelo Danúbio, David Terans é um dos símbolos do fracasso do ex-diretor Alexandre Gallo. Chegou e, com 12 jogos (muitos deles entrando no fim, é verdade), nada fez com a bola além de uma assistência diante do Paraná, para Léo Silva. 

Aos 24 anos, o meia-atacante não fez gols e nem deu assistências. Dos 12 jogos, ficou um total de 262 minutos em campo e, à exceção de quando foi titular pela única vez com Larghi - justamente diante do Paraná, foi com Levir que ele fez a mais longa aparição pelo Galo, na derrota para o Ceará. Coincidentemente, entrou na vaga de Luan no intervalo do jogo do Castelão. 

O uruguaio é um dos jogadores resgatados por Levir, assim como o meia Bruninho. Nos últimos quatro jogos de Thiago Larghi no Galo, por exemplo, o camisa 5 atuou apenas nos acréscimos na derrota para a Chapecoense.

Com a ascensão de Terans na cabeça de Levir, outros jogadores do setor ficam atrás na fila. Tomás Andrade, por exemplo, não foi utilizado pelo novo treinador, depois de ser titular no empate sem gols diante do América que custou o emprego de Larghi. 

VARIAÇÕES
No treinamento, Terans foi utilizado de duas maneiras. Primeiro, pelos lados do campo, na mesma função tática de Chará e tendo Cazares como armador centralizado. Depois, Levir sacou o equatoriano para escalar outro volante - Matheus Galdezani - ao lado de Adilson e Elias. Com isso, Terans ficou atuando pela faixa central do campo. 

Ainda no ataque, Denilson foi utilizado enquanto Ricardo Oliveira ficava na academia. Por falar no pastor, o camisa 9 vive jejum de gols num momento negativo do sistema ofensivo. Antigo melhor ataque do Brasileirão, o Atlético só marcou uma vez no mês passado, com Cazares. Apesar de ser o goleador do ano no clube - 20 gols - e o segundo jogador com mais partidas na temporada - 50, só atrás de Victor, Ricardo vive fase ruim.

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