SÃO PAULO - A Conmebol (entidade que dirige o futebol sul-americano) prometeu investigar a confusão entre jogadores do Tigre com seguranças do São Paulo e policiais militares, segundo comunicado que publicou em sua página oficial na internet.
Os atletas da equipe argentina alegaram que foram agredidos no vestiário do Morumbi no intervalo da decisão da Copa Sul-Americana. Após perder o primeiro tempo por 2 a 0, o Tigre se recusou a voltar a campo e o clube paulista foi declarado campeão do torneio.
"A Confederação Sul-Americana de Futebol lamenta profundamente o acontecido que castiga com extrema dureza o prestígio do futebol continental", diz a nota.
A Conmebol prometeu ainda uma "satisfação" para os milhões de telespectadores e "para toda a comunidade do futebol internacional".
A entidade diz ainda que no "campo esportivo", São Paulo e Tigre fizeram "uma partida normal, com particularidades próprias de uma grande final". Nos primeiros 45 minutos, jogadores das equipes travaram entradas duras. O meia-atacante Lucas chegou a sair com o nariz sangrando após levar uma cotovelada.
Segundo a Conmebol, o árbitro chileno Enrique Osses disse que esperou no total 50 minutos pelo retorno do elenco do Tigre. "Estamos empenhados em reunir todos os informes das autoridades da partida e dos clubes com o propósito de estabelecer com clareza a realidade dos acontecimentos, para aplicar as sanções exemplares que mereçam".
No comunicado, porém, a Conmebol não estipula prazo para estabelecer uma eventual punição.