O Atlético terá uma equipe bem modificada em 2020. Quem afirma é o diretor de futebol Rui Costa. Com a possível ida do atacante Luan para o futebol japonês e a não renovação com o zagueiro Léo Silva, que pode pendurar as chuteiras, o goleiro Victor e o capitão Réver deverão ser os dois últimos remanescentes da “era de ouro” do clube.
Campeões da Libertadores, em 2013, e da Copa do Brasil e Recopa, em 2014, o camisa 1 e o “Capitão América” terão a missão de reconduzir o novo elenco às glórias que marcaram a vida dos atleticanos.
Com 419 jogos disputados pelo alvinegro, o “Santo” dos torcedores, mesmo sem saber se iniciará a temporada como titular, terá papel importante nesta reconfiguração da equipe titular. Recuperado de uma lesão no joelho, a qual lhe tirou de ação durante 144 dias, o arqueiro voltou a jogar na última rodada do Campeonato Brasileiro, mas tem como sombra o jovem Cleiton.
Réver, por sua vez, soma 229 duelos pelo clube. Apesar de saído do clube no fim de 2014, ele retornou no início desta temporada e, titular absoluto, também será o braço-direito do comandante (ainda indefinido) em 2020.
Contudo, cabe lembrar que, mesmo tendo sido peças fundamentais nas principais conquistas recentes do Atlético, a dupla não é mais unanimidade. Nas redes sociais, por exemplo, muitos torcedores apoiam que ambos tenham o ciclo encerrado com a camisa preta e branca, se juntando a outros “medalhões” do elenco.
Luan e Léo Silva
De malas prontas para o Japão, onde deverá defender a camisa do V-Varen Nagasaki, equipe da segunda divisão nacional, o atacante Luan viajou para a Ásia na noite desta quarta-feira (11). O “Maluquinho”, que está no Atlético desde 2013, mesmo com contrato até o fim de 2022, resolveu encerrar sua história em Minas Gerais e respirar novos ares.
Com 305 partidas feitas pelo clube, e 49 gols anotados, o camisa 27 deve assinar contrato de 4 anos com a equipe nipônica, caso aprovado nos exames, e, assim, abrir vaga no time titular do Atlético.
Leonardo Silva, por sua vez, ainda faz mistério quanto à aposentadoria. Aos 40 anos, o zagueiro deixa em aberto o futuro, mas, mesmo que pretenda seguir atuando, não terá o contrato prorrogado com o clube que chegou ainda em 2011, vindo do rival Cruzeiro. O defensor, inclusive, tem proposta para trabalhar nas categorias de base do Galo.