Sem preocupação com zika, delegações ignoram repelentes ofertados

Estadão Conteúdo
03/08/2016 às 11:12.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:08

(Demétrio Vecchioli/ Estadão)

A sala de recepção aos comitês olímpicos nacionais na Vila dos Atletas tem um setor que serve como caixa postal. Lá ficam papeis e objetos que devem ser entregues às delegações. Chama atenção que, em pelo menos 50 dessas caixinhas, há pacotes fechados de repelentes contra mosquitos que ninguém foi buscar.

Quando o vírus da zika se tornou preocupação para os Jogos Olímpicos do Rio, o comitê organizador fechou uma pequena cota de patrocínio com uma empresa que fabrica repelentes. Pelo acordo, cada membro de delegação tem direito a um spray - a imprensa também recebeu um volume do produto.

As delegações com grande número de membros recebeu os repelentes direto em seu prédio quando chegou. Já as menores, como San Marino, Ruanda e Paraguai tinham que ir até o local buscar. Muita gente até agora não apareceu por lá.

Ainda que, assim como nos aeroportos, seja proibido entrar nas áreas olímpicas com recipientes com líquidos de qualquer espécie, os agentes que trabalham nas maquinas de raio-X não têm implicado com os repelentes.

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