Nesta quarta-feira, 1º de maio, completa 30 anos da morte de Ayrton Senna, tricampeão mundial da Fórmula 1. Antes de chegar a elite, o piloto esteve em terras mineiras disputando corridas de kart. Em 1978, o jovem Ayrton esteve em Uberlândia para inaugurar o Kartódromo da cidade. Foram quatro vitórias no mesmo dia, sendo duas pela categoria 125cc e duas pela 100cc.
Na segunda bateria, a pista estava molhada e o garoto já mostrava que guiar nessas condições seria a sua marca registrada. A prova contava apenas com nove voltas e na sexta, Ayrton deixou a última colocação (18ª), para assumir a ponta e não largar mais até a bandeirada final, para delírio do público presente.
Se isso não bastasse, o jovem piloto, no retorno das provas no período da tarde, levantou o público ao guiar o Kart com apenas uma mão. Isso porque o motor do veículo começou a falhar e para não abandonar a corrida, Senna usou a outra mão para ajustar a bomba de combustível e cruzar a linha de chegada com mais uma vitória em Uberlândia.
Em 1979, Senna retornou ao palco na primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Kart. Novamente fez bonito e conquistou a vitória, além de quebrar o recorde da pista, que teve um traçado diferente. Senna se despediu do Kart com um bicampeonato brasileiro.
O ídolo Ayrton Senna perdeu a vida ao se chocar com uma Williams, a mais de 300 km/h, contra uma barreira de concreto na antiga curva Tamburello, no autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.
“Senhores, Senna está morto” , informou a doutora Fiandri, no hall central do hospital que recebeu o piloto, às 19h05 daquele trágico dia. O governo brasileiro declarou três dias de luto oficial e concedeu ao piloto, de 34 anos, honras de chefe de Estado.
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