(Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)
Prestes a disputar o quarto Campeonato Mundial de Clubes de Vôlei Masculino com o Sada/Cruzeiro, o líbero Serginho é um dos trunfos do time em busca do segundo título do torneio, que será disputado em Betim, na Grande BH, pelo terceiro ano consecutivo, de 27 de outubro a 1º de novembro. O lançamento da competição ocorre nesta terça (22), com coletiva de imprensa, às 11h, na sede social do Cruzeiro, no Barro Preto. Dirigentes do clube e autoridades, além do técnico Marcelo Mendez e de alguns jogadores do time, vão dar mais detalhes sobre o torneio. Eleito o melhor líbero da competição dos dois últimos mundiais – o Cruzeiro se sagrou campeão em 2013 e ficou em quarto lugar no ano passado –, Serginho gostou da escolha do Ginásio Divino Braga, onde a equipe conquistou o título da competição. “É bom jogar em um lugar conhecido. Temos a referência da quadra, não temos preocupação com clima e fuso horário, e ainda contamos com a torcida a nosso favor”, enfatizou. Seis times disputam o Mundial, que é organizado pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). DOSSIÊ SOBRE RIVAIS Além do Cruzeiro, anfitrião do torneio, entram em quadra o Paykan Tehran VC (Irã/representando a Ásia e Oceania), Ahly Sporting Club (Egito/África), Zenit Kazan (Rússia/Europa), UPCN San Juan (Argentina/América do Sul) e Arecibo Capitanes Club (Porto Rico/América do Norte, Central e Caribe). Para se sair bem no Mundial, o Cruzeiro conta com uma equipe que analisa as estatísticas do times e também dos adversários. “A comissão técnica tem feito um trabalho paralelo observando os adversários e passando para os jogadores enquanto a gente disputa o Campeonato Mineiro”, comenta Serginho, que diz conhecer os rivais. “O time russo, por exemplo, é muito bom, tem jogadores importantes das seleções cubana, norte-americana e russa. É o time a ser batido, mas temos que passar da primeira fase antes de pensar no título,” Serginho define o torneio como o mais difícil do ano, mas mostra otimismo “Temos um bom time, formado para ser campeão de tudo o que disputar.” Na única vez em que levantou o título mundial, em Betim, em 2013, o Cruzeiro derrotou o Lokomotiv, da Rússia, na final, por 3 sets a 0 (* Colaborou Mateus Marotta)