Muita imposição física com jogadores altos e fortes. É assim que a Sérvia do técnico Dragan Stojkovic vai se armar para enfrentar o Brasil nesta quinta-feira (23), às 16h, no Lusail Stadium, em Doha, na partida de estreia das equipes na Copa do Mundo.

A bola parada foi uma das principais forças da equipe durante as eliminatórias, inclusive se classificando no último minuto contra Portugal, após um gol de cabeça. Os três zagueiros são altos e se juntam ao meia da Lazio, Milinkovic-Savic, ao atacante e vice-artilheiro da Premier League pelo Fulham, Mitrovic, e a estrela da Juventus, Vlahovic. Todos tornam os sérvios a seleção com a maior média de altura do mundial, com 1,87m.

Para explorar ainda mais essa vantagem, quando tem a oportunidade, a Sérvia tem o costume de escapar pelos lados com os alas, que apoiam sempre que possível. A subida desses jogadores serve para encontrar os atacantes em cruzamentos na área.

De olho nisso, Tite vem treinando a seleção para neutralizar essa jogada de bola aérea. Com uma boa diferença de estatura média entre os times, uma saída para isso é defender em zonas quando for necessário. 

O Brasil também pode apostar na velocidade contra os zagueiros sérvios. Vinicius Jr, Richarlison e Raphinha devem ser os mais acionados por Neymar, principalmente em bolas nas costas da linha de zaga, em que o camisa 10 brasileiro é um dos melhores do mundo para encontrar seus companheiros.

Durante a primeira entrevista coletiva de Tite desde que a Seleção iniciou os preparativos para a Copa, coube ao auxiliar Cléber Xavier responder sobre as mudanças táticas da Seleção.

"Todo mundo acompanha todo mundo, temos dois modelos, mas a gente trabalha muito com ajustes estratégicos táticos. E o tempo curto de trabalhar antes de cada jogo aproveitamos com treinos bem didáticos. Temos possibilidade de mudanças, além de clima, tem ajustes e mudanças. Estamos seguros e tranquilos para levar a campo", disse Cléber.

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