Desde a fundação, em 2021, a Volt Sport tem se destacado como uma das principais fornecedoras de materiais esportivos no Brasil. Com portfólio que inclui 10 clubes parceiros nas diversas séries do Campeonato Brasileiro, a empresa está rapidamente consolidando posição no mercado. Com uma fábrica própria em Joinville e cerca de 400 colaboradores, a empresa relata um “crescimento notável”, aumentando o faturamento em 60% ao ano e projetando alcançar R$ 125 milhões em 2024.
A liderança do sócio-diretor Fernando Kleimmann é apontada como fundamental na estratégia de expansão da marca, evidenciada na recente parceria com o América mineiro. Em conversa com o Hoje em Dia, o gestor disse que essa parceria “é um reflexo claro da ascensão da empresa”.
O diferencial, diz Kleimmann, é a qualidade dos produtos. A Volt Sport, diz ele, diferencia-se pelo uso de tecnologia avançada nos uniformes, como o tecido Dry Ray, que oferece proteção UV e propriedades térmicas. Cada peça tem patch especial em homenagem aos clubes.
Com uma produção de 1 milhão de camisas por ano e a abertura de 50 lojas, a Volt planeja expansão para a América do Sul e tem ambição de se tornar a maior empresa do setor no Brasil até 2028.
Como surgiu a Volt Sport?
Nós decidimos abrir a empresa por observar um gap no mercado, em que os clubes precisavam recorrer a diferentes empresas para confeccionar os uniformes, elaborar as campanhas de marketing, vender os produtos e operar as lojas.Assim, a companhia já nasce voltada para preencher esse espaço, oferecendo às instituições um atendimento 360 graus, no qual cuidamos de todas essas etapas. Atualmente, contamos com 11 clubes parceiros nas séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, somando cerca de 15 milhões de torcedores. Temos uma fábrica própria em Joinville, interior de Santa Catarina, que dobrou de tamanho desde a nossa fundação.
O América foi um dos primeiros clubes parceiros da Volt. O que levou a empresa a fechar a parceria com o clube?
Estamos com o América desde o ano da nossa inauguração e, para nós, é uma grande honra representar uma instituição tão importante para o futebol brasileiro. É um clube vencedor e centenário, representante de um dos principais estados do país. Por isso, não pensamos duas vezes quando surgiu a oportunidade da parceria.
Quais as principais ações que vocês já fizeram com o time?
Ao longo desses três anos, conseguimos lançar uma série de camisas, seja de jogo ou comemorativas, como as peças da linha “Reviver”, que fabrica releituras de uniformes históricos dos times, por exemplo. Além disso, a Volt também produz todo o enxoval do Coelho para a temporada, elabora as campanhas de marketing de todas as peças e administra as lojas oficiais da equipe.
Como funciona o processo de escolha e produção das camisas?
É um processo feito a quatro mãos, com trocas constantes entre a marca e o clube. Assim, as peças são confeccionadas e elaboramos uma campanha de marketing para cada lançamento, com as datas escolhidas estrategicamente.
Quais são os principais números da parceria até o momento?
Além dos uniformes, produtos especiais e todo o enxoval do clube, a parceria com o América foi responsável por um aumento de seis vezes do faturamento de royalties durante os últimos anos. É uma colaboração que tem sido bastante rentável para o clube e benéfica para ambas as partes.
Quais os próximos passos do trabalho com o América?
Esperamos que a nossa parceria com o América dure por muitos anos. Já fizemos os três lançamentos do clube na temporada e, recentemente, lançamos a nova camisa da linha Reviver, em homenagem ao ano de 1990, de reconstrução do time. É importante estarmos sempre nos reinventando e buscando novas formas de estreitar o laço entre o torcedor e a instituição.
Vocês pretendem buscar novas oportunidades no mercado mineiro?
Estamos sempre de olho no mercado e mirando novas oportunidades. O estado de Minas é um dos principais do futebol brasileiro, com clubes históricos. Por isso, não descartamos a possibilidade de trabalhar com outras equipes mineiras, assim como também ficamos de olho nas possibilidades tanto brasileiras quanto de fora do país.
Como vocês lidam com a concorrência de grandes multinacionais, como Nike e Adidas?
Sabemos que é um mercado com grandes marcas, mas entendemos e confiamos no nosso potencial e, principalmente, na entrega diferenciada que oferecemos aos clubes. Somos uma empresa recente, mas já contamos com mais de 10 clubes parceiros e pretendemos, até 2028, nos tornarmos a maior companhia do segmento no país.
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