
A quantidade de gols que os centroavantes do futebol mineiro alcançaram até o momento na temporada é compatível ao que Messi conseguiu em 2018. Com Ricardo Oliveira sem sombra no Atlético, o Cruzeiro tendo meias como artilheiros e o América improvisando, só 49 bolas nas redes saíram dos pés e cabeças dos “camisas 9”.
O argentino, que ontem não participou do jogo entre Barcelona, da Espanha, e Internazionale, da Itália, pela Liga dos Campeões, soma 43 gols em 2018. Ricardo Oliveira, em seu pior momento na temporada, pois foi vaiado pela primeira vez no último sábado, na derrota de 1 a 0 para o Grêmio, no Horto, ainda é o máximo goleador de Minas no ano, com 20 gols.
Os outros 29 são divididos entre o quarteto do Cruzeiro, que tem para a função Fred, Barcos, Raniel e Sassá, e Rafael Moura, do América. Apesar de ser o único homem de área do grupo, He-Man ficou no banco de reservas americano várias vezes, pois o técnico Adilson Batista tem preferido improvisar o ponta Luan como centroavante.
De qualquer forma, Rafael Moura tem seis gols na Série A e oito no total. Na lista, é o terceiro, superando três cruzeirenses. Atrás do Pastor nos números gerais está Raniel.
Antes cotado para ser titular de Mano Menezes, ele não balança a rede desde a vitória de 2 a 1 sobre o Santos, em 23 de setembro, pela Série A. Neste jogo, Sassá também marcou, mas perdeu a linha três dias depois ao agredir Mayke, do Palmeiras, nas semifinais da Copa do Brasil, e levou oito jogos de suspensão.
Ainda na Toca II, Barcos poderia ter números melhores se não ficasse tanto no “quase”. Até na final da Copa do Brasil, quando fez a jogada do gol de Robinho na Arena Corinthians, o argentino acertou a trave.
Máximo artilheiro dos pontos corridos, Fred chegou a 140 gols na Série A com o tento diante do Paraná há duas rodadas. É o pior ano da sua carreira, por causa de uma lesão no joelho direito que o tirou dos gramados por sete meses. Em 2017, no Atlético, Fred terminou o ano com 30 gols. Agora são dois em 12 jogos pelo Cruzeiro.
Quem ainda está zerado na lista é o reforço do Atlético Denilson. Contratado junto ao Granada, da Espanha, após empréstimo ao Vitória, o camisa 95 é um símbolo da passagem fracassada de Alexandre Gallo pelo clube. Reserva de Ricardo Oliveira, tem apenas sete jogos pelo Atlético, e não passou nem perto de marcar. E o jogador de 23 anos tem mais quatro anos e meio de contrato pela frente.