Oito jogadores investigados na Operação Penalidade Máxima, sobre manipulação no futebol brasileiro, serão julgados no dia 1° de junho pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), podendo pegar pena de até um ano.

Os jogadores são Moraes (Aparecidense), Gabriel Tota (Ypiranga), Paulo Miranda (sem clube), Matheus Gomes (sem clube), Eduardo Bauermann (Santos), Igor Cariús (Sport), Fernando Neto (São Bernardo) e Kevin Lomónaco (Bragantino). Todos já estão afastados preventivamente da função justamente por ordem do STJD.

Eles serão julgados em três artigos:

Art. 191. Deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento:
III - de regulamento, geral ou especial, de competição

Art. 243. Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende.
§ 1º Se a infração for cometida mediante pagamento ou promessa de qualquer vantagem, a pena será de suspensão de trezentos e sessenta a setecentos e vinte dias e eliminação no caso de reincidência, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Art. 243-A. Atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente.

Os jogadores poderão sofrer suspensão de 180 a 360 dias, baseado no Artigo 243, além de serem penalizados com multas de até R$ 100 mil por artigo. Vale ressaltar que o julgamento é válido apenas em âmbito esportivo. O julgamento fora do esporte ainda não tem data marcada. Para essa ocasião, os atletas Moraes e Kevin Lomónaco já fizeram acordos com a justiça e vão ser testemunhas do caso.

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