A poluição sonora prevista durante a etapa da Stock Car na Pampulha, em agosto, também tem sido alvo de críticas em Belo Horizonte. Os impactos causados pelos ruídos dos carros que vão disputar a prova é uma preocupação da UFMG, que mantém um hospital veterinário na região. Em meio ao alerta da universidade, os organizadores da corrida prometem uma solução.
A informação foi dada nesta quinta-feira (29) pela Speed Seven e DM Corporate, organizadoras da Stock Car em BH. As empresas garantiram que as barreiras acústicas que serão instaladas um recurso permanente diante da proximidade de cerca de 80 metros de parte do circuito à área do hospital.
Especialistas no assunto, um deles indicado pela UFMG, já estariam atuando, segundo as empresas. "As barreiras acústicas, utilizadas em larga escala em autoestradas ao redor do mundo, serão um legado oferecido pelo BH Stock Festival à comunidade de Belo Horizonte. Elas permanecerão instaladas de forma definitiva no local que, historicamente, recebe inúmeros jogos de futebol, shows, fogos de artifícios, buzinaços, blocos carnavalescos", diz nota enviada pela Speed Seven e DM Corporate.
Nesta quinta-feira, uma audiência pública debateu o assunto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
ATUALIZAÇÃO
Nesta sexta-feira (1º), a UFMG entrou em contato com o Hoje em Dia e rebateu as informações dadas pelos organizadores da Stock Car. Segundo a universidade, não partiu da reitora Sandra Goulart nem da equipe da Administração Central nenhuma indicação de especialista para avaliar o impacto acústico da corrida. Além disso, conforme a instituição, a preocupação com os danos gerados pela competição não estão restritos ao Hospital Veterinário, mas também a todas as atividades de ensino e pesquisa. Clique aqui e saiba mais.
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