Reconhecimento

Superados por Rebeca, Scheidt e Grael exaltam ginasta e torcem por mais medalhas para Isaquias

Donos de cinco pódios olímpicos cada, lendas da vela brasileira destacam importância da boa atuação dos brasileiros nos jogos em Paris

Do HOJE EM DIA*
esportes@hojeemdia.com.br
07/08/2024 às 16:01.
Atualizado em 07/08/2024 às 16:08
Donos de cinco pódios olímpicos cada, lendas da vela brasileira valorizam impacto das conquistas da ginasta (Camila Dantas / COB)

Donos de cinco pódios olímpicos cada, lendas da vela brasileira valorizam impacto das conquistas da ginasta (Camila Dantas / COB)

Rebeca Andrade começou os Jogos Olímpicos Paris 2024 com duas medalhas olímpicas: um ouro e uma prata, em Tóquio 2020. Ao conquistar um ouro (solo), duas pratas (individual geral e salto) e um bronze (por equipes), na capital francesa, a estrela da ginástica artística passou a somar seis pódios e se tornou a maior medalhista olímpica da história do esporte brasileiro, dentre homens e mulheres. Com isso, superou duas lendas da vela: Robert Scheidt e Torben Grael, que têm cinco medalhas cada.

Engana-se quem pensa que os ex-velejadores tenham lamentado perderem o topo do ranking. Eles só encontraram motivos para celebrar.

“Para a gente, quanto mais atletas brasileiros alcançarem esses resultados, melhor. É sinal de que o esporte no Brasil está tendo bons resultados. A Rebeca fez dois excelentes Jogos Olímpicos, em Tóquio, e, especialmente aqui na França. Então, a gente pode estar só super feliz com esse resultado”, afirmou Torben, dono de dois ouros (Atlanta 1996 e Atenas 2004), uma prata (Los Angeles 1984) e um bronze (Seul 1988 e Sydney 2000).

Robert fez questão de ressaltar que as glórias obtidas por Rebeca farão com que muitas crianças criem gosto pelo esporte, em especial pela ginástica artística.

“Ela fez história em Paris chegando a seis medalhas olímpicas. A gente está muito contente por esse sucesso todo dela. Acho que vai ser muito positivo, vai impactar a juventude brasileira. Acho que só incentiva as crianças a entrarem para a ginástica, para os esportes no geral. E ainda tem o Isaquias, que vai competir. Então, é continuar torcendo por ele e por todos os outros atletas brasileiros. Como o Torben falou, eu acho que quanto mais resultados positivos, melhor para o esporte brasileiro”, comentou o ganhador de dois ouros (Atlanta 1996 e Atenas 2004), duas pratas (Sydney 2000 e Pequim 2008) e um bronze (Londres 2012).

*Com informações do Comitê Olimpíco do Brasil
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