O argentino Jorge Delhon se suicidou nesta terça-feira (14), em Lanús, Argentina. O advogado, de 52 anos, estava supostamente envolvido no esquema de corrupção conhecido como "Fifagate".
Delhon foi citado na deleção de Alejandro Burzaco, ex-diretor-executivo da empresa argentina de marketing esportivo Torneos y Competencias, que admitiu ter subornado a Fifa para obter direitos de transmissão de TV das Copas de 2018, 2022, 2026 e 2030.
Burzaco revelou na última terça-feira, nos Estados Unidos, que entre 2011 e 2014 pagou propina de US$ 4 milhões a Delhon e Alejandro Paladino, coordenador do "Fútbol Para Todos", programa recentemente cancelado, no qual as partidas eram transmitidas desde 2009.
O "Fifagate" foi revelado em maio de 2015, às vésperas da reeleição de Joseph Blatter como presidente da Fifa. Uma operação policial nos EUA e Suíça realizou várias prisões.
Em dezembro do ano passado, a Torneos y Competencias negociou um acordo com as autoridades americanas para pagar US$ 113 milhões de multa.
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