O Los Angeles Lakers foi apenas o penúltimo colocado da Conferência Oeste na última temporada da NBA, com 27 vitórias e 55 derrotas. O elenco, que já era fraco, ainda sofreu algumas baixas, sendo a mais significativa delas Pau Gasol. Foram contratados Jeremy Lin, Carlos Boozer e Ed Davis, pouco para quem quer brigar pelo título. Mas o novo técnico da equipe, Byron Scott, garante que é pensando em conquistas que ele chega à franquia.
"Esta organização é apenas sobre títulos, ponto final", disse Scott ao ser apresentado oficialmente. "Nós não pensamos em finais da Conferência Oeste, títulos da Conferência Oeste. Nós miramos os títulos da NBA. E sabemos que temos algum trabalho pela frente, mas eu estou empolgado. Eu amo desafios, de qualquer forma, então vai ser divertido."
Scott fala do Los Angeles Lakers com conhecimento. Foram 11 anos atuando pelo time californiano como jogador (entre 1983 e 1993 e depois na temporada 1996/1997), tendo conquistado três campeonatos. Nos anos 80, ele formou uma das melhores equipes que a franquia já teve, ao lado de Kareem Abdul-Jabbar e Magic Johnson.
Companheiros históricos de Scott, ambos estiveram na cerimônia de apresentação do treinador e Magic Johnson fez questão de exaltá-lo. "Nós queríamos poder colocar o uniforme e ajudar você, mas vamos estar aqui para apoiá-lo. Parabéns à organização do Lakers. Vocês escolheram o cara certo", disse o astro.
Mas os tempos vencedores de Johnson, Abdul-Jabbar e Scott ficaram para trás. A realidade do Lakers é bem diferente e a franquia vem de sua pior campanha na liga desde que chegou a Los Angeles, em 1960 (antes tinha sede em Minneapolis). Longe de sua melhor condição física, Kobe Bryant, de 36 anos, segue como principal esperança da equipe, carente de talento. Mesmo com tantos obstáculos, Byron Scott acredita que pode dar alegrias ao torcedor em breve.
"Não vejo isso como um longo processo. Isso é Los Angeles. Ainda é uma das melhores organizações em todos os esportes. Ainda há uma tonelada de pessoas que amariam jogar para esta organização, e você tem ex-jogadores sentados na primeira fileira para fortalecer isso. Eles todos são defensores da organização, então eu não acho que vá demorar muito", garantiu.
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