RIO DE JANEIRO – Franceses e alemães aliviaram nas palavras, às vésperas do esperado confronto das quartas de final da Copa, nesta sexta, às 13h, no Maracanã. O tom foi de total cordialidade entre os adversários, apesar da grande rivalidade.
Do lado francês, o goleiro Hugo Lloris destacou os duelos marcantes, mas garantiu que não vai existir pressão extra devido às eliminações nos torneios de 1982 (Espanha) e 1986 (México).
“Estamos vivendo o momento atual. É verdade que existiram partidas históricas, não há como negar. Só que tentaremos escrever nossa própria história aqui no Brasil. Esperamos sair vitoriosos”, diz Lloris.
O comandante Didier Deschamps completou o discurso do camisa 1: “Eles não estão sob pressão por isso. A história foi o que foi. No Maracanã, será uma nova página”.
Campeão da Copa de 1998, Deschamps elogiou os oponentes germânicos, segundo ele, “um dos favoritos ao título”. O treinador lembrou que as seleções atuam no mesmo esquema tático, o que reforça a responsabilidade dos atletas de decidirem individualmente.
Seriedade alemã
O técnico da Alemanha, Joachim Löw, demonstrou muita segurança ao responder aos jornalistas. Sobre as críticas que recebeu depois dos suados 2 a 1 diante da Argélia, na prorrogação, o treinador disse estar longe dos comentários.
Löw ressaltou o equilíbrio dos franceses. “Teremos de enfrentar uma seleção de um nível elevadíssimo, que realiza uma Copa estável. Não podemos errar.
Mas estamos muito otimistas e motivados. Jogaremos num estádio mítico, o que nos impulsiona ainda mais”.