(Reprodução/Twitter)
Com o seu vínculo atual com o Chelsea terminando no próximo dia 30 de junho, John Terry poderá adiar uma possível despedida ao time que o próprio zagueiro já havia admitido que iria acontecer após o término desta temporada do futebol europeu. Durante a entrevista coletiva do técnico Guus Hiddink, nesta sexta-feira (13), um porta-voz do clube informou que foi oferecida ao defensor uma proposta de renovação do seu contrato por mais um ano.
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Acompanhado de seu agente, o experiente zagueiro de 35 anos de idade se reuniu nesta semana com o presidente do Chelsea, Bruce Buck, e com a diretora Marina Granovskaia, que lhe ofereceram a possibilidade de extensão do acordo por mais uma temporada. Ao confirmar a reunião, o Chelsea informou em um comunicado que esta "é uma grande decisão para John e sua família" e que o jogador "agora está avaliando" a proposta.
Suspenso do último jogo do Chelsea neste Campeonato Inglês, no qual o time enfrentará o campeão Leicester, em Londres, no domingo, Terry deverá revelar nos próximos dias se aceita ou não a oferta para seguir no clube em que ele começou a jogar enquanto ainda garoto, aos 14 anos. De lá para cá, o zagueiro traçou um ciclo de 21 anos no time - a única outra camisa que vestiu como profissional foi a do Nottingham Forest, no qual atuou por empréstimo por apenas dois meses, em 2000.
No final de janeiro deste ano, Terry chegou a anunciar que iria deixar ao Chelsea ao final desta temporada europeia. Naquela ocasião, disse que o seu adeus não seria "um final de conto de fadas". "Não vou me aposentar no Chelsea", avisou, naquela ocasião, quando revelou que havia sido procurado pela diretoria do clube e recebeu a notícia de que não havia interesse em renovar o seu atual contrato.
A notícia ruim para Terry, em janeiro, veio logo depois de uma vitória por 1 a 0 sobre o Arsenal, em clássico pelo Campeonato Inglês, e foi ouvida com muita tristeza pelo zagueiro. Agora, porém, o clube parece ter reconsiderado aquela decisão para poder seguir contando com jogador que já disputou mais de 700 partidas com a camisa da equipe.
Considerado um jogador símbolo do clube, Terry faturou uma Liga dos Campeões, uma Liga Europa, quatro títulos do Campeonato Inglês, cinco da Copa da Inglaterra e três da Copa da Liga Inglesa. Durante a primeira passagem do técnico português José Mourinho pelo clube, o zagueiro viveu a sua melhor fase e acabou assumindo até a braçadeira de capitão da seleção inglesa.
O zagueiro, entretanto, também acabou se envolvendo em algumas polêmicas. Em 2010, perdeu o posto de capitão da Inglaterra quando Fabio Capello comandava o time nacional. A decisão foi tomada após Terry ter relações com a esposa do jogador Wayne Bridge. Porém, ele seguiu sendo convocado para a seleção. Pouco depois, no entanto, o defensor deixou de ser convocado após ser acusado pelo jogador Anton Ferdinand de ter proferido ofensas racistas.