O olhar experiente de quem chega para a disputa de quarta edição de Jogos Olímpicos não esconde certa ansiedade e o desejo de fazer mais - e fazer história - com a camisa da seleção brasileira feminina de vôlei. A central Thaísa carrega uma responsabilidade de ser liderança dentro de um time mesclado entre experiência e renovação. E, enquanto bicampeã olímpica, leva isso numa boa, ciente do papel que tem e da vontade maior em conquistar mais um ouro olímpico.
Aos 37 anos, a carioca de origem libanesa tem no currículo as conquistas dos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012, além da participação na Rio 2016. E chega na capital francesa motivada. Na busca pelo alto do pódio, Thaísa se mostra tranquila e focada para obter sucesso com as companheiras em Paris. Mesmo que para isso a ansiedade apareça de vez em quando.
“Ainda tenho frio na barriga, ainda tenho desejo de vitória. Independentemente dos 24 anos dedicados ao voleibol, ele ainda é o amor da minha vida. Quero deixar um legado bonito”, pontuou.
A experiência adquirida ao longo da carreira, sobretudo jogando com a camisa da seleção, trouxe clareza para Thaísa no entendimento dos caminhos que a seleção precisa fazer nestes Jogos de Paris. E a central usa de sua liderança para instruir e incentivar as mais novas a manter o foco no propósito maior.
“Falo para as meninas que o campeonato é muito curto. São apenas seis jogos e qualquer ponto, qualquer set vale muito. Temos que ter o comprometimento. Independente do time que vier pela frente, temos que estar focadas no nosso jogo e jogar bem. Não temos tempo a perder. Daqui para frente é só jogo duro, mas estou bem confiante no nosso time e vejo que temos um caminho bonito a percorrer”, ressaltou, reafirmando que a equipe está consciente do que precisa ser feito.
*Com informações do COB