Thiago Braz reencontra rival do ouro olímpico na Suíça. Nada de vaias desta vez

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
31/08/2016 às 20:09.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:38

(Washington Alves/COB)

Há apenas duas semanas eles se transformaram em dois dos principais protagonistas dos Jogos do Rio. Insatisfeito com a medalha de prata no salto com vara depois de ter chegado ao Estádio Olímpico como favorito, o francês Renaud Lavillenie preferiu levantar polêmica e culpar as vaias da torcida pelo resultado abaixo do esperado. Torcida que, extasiada, consagrou um herói improvável, o paulista Thiago Braz, capaz de superar por 10 centímetros sua melhor marca e estabelecer novo recorde olímpico (6,03m) para ficar com o ouro.

Pois hoje, em Zurique, na Weltklasse, penúltima etapa da Liga de Diamante da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), brasileiro e francês voltam a se encontrar. Em clima mais amistoso, depois que o grande nome da história da prova, o ucraniano Sergei Bubka, orquestrou um encontro, ainda no Brasil. E com objetivos distintos.
Lavillenie precisa apenas iniciar a disputa para assegurar seu sétimo título da competição e chega animado com a recepção calorosa dos compatriotas, semana passada, em Paris, quando venceu com 5,93m. Frustrado o sonho do bi olímpico, ele valoriza o encaminhado hepta. “Não é fácil se manter consistente por tanto tempo. Vencer pela sétima vez confirmará que eu consegui, apesar de a cada ano ficar mais difícil.”

Thiago tem tudo para ser também aplaudido pelo público suíço. Sem pontuar na Liga, espera não ter a medalha carimbada, consciente de que o relaxamento depois do principal objetivo é natural. “Eu pensava em superar os seis metros este ano, mas não vinha acontecendo. No Rio deu tudo certo”. O evento de Zurique será um verdadeiro tira-teima, já que o norte-americano Sam Kendricks, bronze nos Jogos, também compete.

Doping
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou o nome de seis atletas que perderam os resultados dos Jogos de Pequim-2008 – a reanálise dos exames antidoping revelou resultado positivo: as levantadoras de peso russas Marina Shainova (prata até 58kg), Nadezda Evstyukhina (bronze até 75 kg ) e a velocista Tatyana Firova (prata no revezamento 4x400m rasos), além dos halterofilistas Tigran Martirosyan (armênio, bronze até 69 kg), o moldávio Alexandru Dudoglo e Intigam Zairov, do Azerbaijão, que não conquistaram medalha.

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